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26/05/2014 às 09h46min - Atualizada em 26/05/2014 às 09h46min

Aged avalia incidência de pragas de impacto econômico nas florestas de eucalipto

Essa semana, a equipe do Setor de Sanidade Vegetal da Aged em Açailândia, realizou reunião técnica na sede da Viena Florestal, que possui cerca de 20 mil ha plantados com eucaliptos para abastecimento dos fornos da siderúrgica de seu grupo empresarial

Sagrima/Aged

Uma equipe de fiscais agropecuários da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged-MA) está avaliando a incidência de pragas que causam impacto econômico em florestas de eucalipto no sudoeste do estado, onde estão instaladas cinco das sete indústrias siderúrgicas de ferro gusa do estado, no município de Açailândia.

Essa semana, a equipe do Setor de Sanidade Vegetal da Aged em Açailândia, realizou reunião técnica na sede da Viena Florestal, que possui cerca de 20 mil ha plantados com eucaliptos para abastecimento dos fornos da siderúrgica de seu grupo empresarial. Técnicos da empresa florestal listaram as principais pragas de dano econômico identificadas em suas plantações: psílideo-de-concha (Glycaspis brimblecombei), percevejo bronzeado (Thaumastocoris peregrinus) e vespa-da-galha (Leptocybe invasa) - que causou um alto nível de dano em ramos e folhas em uma área de 140 ha onde estavam plantados clones geneticamente melhorados de eucaliptos, que foram erradicados por recomendação da agência agropecuária.

"A vespa-da-galha é de difícil controle por se desenvolver dentro dos ramos e folhas onde inseticidas de contato não surtem efeito. A escolha de clones resistentes às pragas e doenças vem sendo a melhor maneira para o controle dos ataques. Já pesquisamos e testamos mais de mil clones diferentes e, hoje, somente três destes estão em escala comercial", informou Luciano Keller, Engenheiro Florestal da empresa.

"Trocar essas informações é muito importante para manter atualizada nossa lista de pragas de importância econômica, e para que possamos estabelecer novas estratégias de proteção do patrimônio fitossanitário da silvicultura maranhense", avaliou o fiscal agropecuário da Aged/Açailândia, Josué Mendes Neto.


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