Os professores da rede municipal entraram em greve no dia 25 de maio, reivindicando o repasse, de forma integral, do aumento de 11,36% (garantindo de acordo com os trabalhadores por meio da Lei n° 5.877). Do outro lado, a Prefeitura teria feito duas contrapropostas à categoria. Na primeira, o Município propôs o reajuste de apenas 10,67% em duas vezes, sendo uma em junho e outra em novembro. A segunda trata da reforma das escolas gerenciadas pela Prefeitura de São Luís. Segundo os professores, muitas delas não oferecem condições para o aprendizado dos alunos e também para os professores exercerem as suas funções.
Na última sexta-feira, 1° de setembro na Procuradoria Geral de Justiça dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís (Sindeducação) apresentaram aos gestores da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) alegação de suspensão da greve da categoria, a ser referenciada em assembleia, realizada na manhã do último domingo (3), na sede da SEMED.
Também foi decidida a desocupação completa do prédio da Semed pelos grevistas, que ocorreu no último domingo.
A Semed se comprometeu em repor os valores que foram descontados dos salários dos professores, referente ao mês de agosto. Em razão da greve, foi retirada quantidade equivalente a 13 dias de trabalho. A reposição salarial teve ser efetuada até dia 15 setembro.
O reajuste salarial de 7,64 %, reivindicado pela categoria, será avaliado pelo Ministério Público do Maranhão, auxiliado por técnicos da Sindeducação e da Semed, tendo o prazo de 20 dias úteis para análise, as contas do Município de São Luís para verificar se existe possibilidade de autorização para algum reajuste aos profissionais docentes.
Segundo a Semed, não há recursos suficientes para a concessão do reajuste reivindicados pelos professores. Outro acordo é referente à suspensão de todas as ações judiciais, protocoladas por ambas as partes. Também ficou acertada a reposição das aulas dentro do calendário escolar.
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