Duas pessoas são presas durante operação de combate à pedofilia no Maranhão

Duas pessoas foram presas na tarde desta quinta-feira (17), pela a Polícia Civil do Maranhão, durante a Operação Luz na Infância II. Ozeias de Sousa Campos, de 34 anos, foi preso na cidade de Imperatriz, distante cerca de 629 km de São Luís. Já na capital, a polícia prendeu, Gustavo Carvalho Silva Campos, de 24 anos.

De acordo com o Departamento de Crimes Tecnológicos da Superintendência Especial de Investigações Criminais (Seic), durante os meses de fevereiro e março deste ano, o Ministério da Justiça capturou, uma grande quantidade de dados na internet com conteúdo de pedofilia e encaminhou a cada Estado, afim de efetuarem a prisão dos envolvidos. A Polícia Civil do Maranhão, recebeu a informação, de que duas pessoas do estado, estavam envolvidas no esquema, realizou os pedidos de busca e apreensão, referentes a cada envolvido, cumprindo nesta quinta-feira (17), todos os mandatos.

Ainda de acordo com o Departamento, cada arquivo apreendido na operação estava, na rede de internet alimentando outros bancos de dados, por isso, tirar esses computadores de circulação e prender os suspeitos, mostra que a internet não é um local sem lei.

A Operação Luz na Infância II, uma das maiores ações do mundo de combate à pedofilia, coordenada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública (MESP), foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (17), em 24 Estados, além do Distrito Federal.

Os alvos, foram identificados pela Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Dint/Senasp/MESP) e pelo Departamento de Combate ao Crime Tecnológico (DCCT/SEIC-MA), com base em informações coletadas na internet, que apresentavam indícios de pedofilia.

Na primeira edição da Operação Luz na Infância, realizada em 20 de outubro de 2017, foram cumpridos, 157 mandados de busca e apreensão de computadores e arquivos digitais. Durante a apreensão desses materiais nos 24 Estados e DF, foram identificadas e presas 112 pessoas, que usavam esses equipamentos para produzir, guardar ou compartilhar conteúdos de pedofilia na internet.  Todo da primeira fase, foi coletado em seis meses de levantamentos e investigações, coordenados pela Senasp/MESP, em conjunto com as agências de inteligência das Polícias Civis.

Segundo o MESP, a operação foi intitulada Luz na Infância, por serem bárbaros e obscuros os crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. Os acusados deste tipo de delito, agem nas sombras da internet e devem ter suas condutas elucidadas e julgadas, como a de qualquer criminoso.