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23/02/2024 às 16h08min - Atualizada em 23/02/2024 às 16h08min

Maranhão registra pior índice de coleta de lixo domiciliar no Brasil

Apesar do avanço desde 2010, Maranhão permanece como o estado com menor índice de cobertura na coleta de lixo, revela Censo do IBGE de 2022.

Da Redação
(Foto: Reprodução)
O Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela uma realidade desafiadora para o Maranhão no quesito coleta de lixo domiciliar. O estado registrou o pior índice do país, com apenas 69,8% da população sendo beneficiada por serviços de coleta, seja direta ou indireta.

Em 2010, o Maranhão já apresentava uma baixa cobertura, porém, ao longo dos anos, foi a unidade da federação que mais ampliou a proporção da população atendida, com um aumento de 16,3 pontos percentuais. Apesar desse avanço, não foi suficiente para tirá-lo da última posição nesse indicador.

A situação é mais crítica em Serrano do Maranhão, onde apenas 1% da população conta com serviços de coleta de lixo. O pesquisador do IBGE, Bruno Perez, destaca que unidades federativas com menor proporção de coleta, como Piauí, Acre e Maranhão, apresentaram elevação significativa de 2010 a 2022. Ele ressalta que, embora o serviço de coleta de lixo seja amplamente difundido nacionalmente, persiste uma desigualdade regional notável, especialmente no caso do Maranhão.

"A grande cobertura nacional do serviço de coleta de lixo pode ser explicada, em parte, pelo fato de ele precisar de uma infraestrutura relativamente simples para ser feita. Ainda existe, no entanto, uma desigualdade regional significativa, como no caso do Maranhão", adiciona Bruno. A questão da coleta de lixo emerge como um desafio a ser abordado para garantir melhores condições de vida e bem-estar para a população maranhense.
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