Promovido pela Secretaria de Estado de Justiça e de Administração Penitenciária (Sejap), os integrantes do Grupo Especial de Operações Prisionais (Geop) participaram, nesta sexta-feira (24), de palestra ministrada pelo diretor de Operações Especiais do Sistema Prisional de Brasília, Luis Mauro Albuquerque de Araújo. O evento faz parte do Curso de Capacitação que está sendo realizado desde quinta-feira (23) e será encerrado na segunda-feira (27).
Na ocasião, o palestrante falou da rotina nas unidades carcerárias do Distrito Federal (DF), algo que não é muito diferente do cotidiano dos estabelecimentos penais do Maranhão. Ele destacou que o agente penitenciário, em especial aqueles que integram o Geop, realiza um importante serviço público de alto risco. De acordo com Mauro, estes profissionais devem ter atitudes estratégicas e criteriosas, para corroborar com mudanças no trato do homem preso, e realizá-las em um espírito de legalidade e ética.
"No que se refere a presídio geralmente o procedimento interno é igual em todo local. Os problemas são os mesmos, a sistemática é a mesma. Devemos entender que nós é quem temos que fazer a diferença, tratar a pessoa presa com respeito, de forma digna", pontuou.
Luís Mauro contou que em Brasília os problemas como superlotação e falta de efetivo são comuns. Entretanto, a capacitação do servidor penitenciário é algo usual para que ele venha realizar da melhor maneira as suas atribuições. Ele destacou as principais funções do policial penal.
"Efetuar a segurança da Unidade Penal em que atua, mantendo a disciplina. Vigiar, fiscalizar, inspecionar, revistar e acompanhar os presos ou internados, zelando pela ordem e segurança deles, bem como da Unidade Penal", disse.
Dentro do tema proposto que foi gerenciamento de situações críticas penitenciárias, o diretor de operações especiais trabalhou subtemas como forma de repassar conhecimento, tanto teórico como prático, ao público alvo. Entre estes está gerenciamento de crise, emprego de recursos não letais, a aplicação da Lei de Execução Penal (LEP), a utilização do Código Penal dentro do sistema penitenciário e a imobilização tática.
"Esse é um trabalho de extrema importância porque vem garantir capacitação ao servidor prisional, fazendo com que ele trabalhe de forma ainda mais eficaz, com foco na resolução de problemas", afirmou.