O Flamengo será julgado pelo STJD na próxima quarta-feira pela invasão de torcedores ao Maracanã na final da Copa do Brasil, em novembro do ano passado.
O incidente também levou a diversos flamenguistas a entrarem na Justiça comum por não conseguir ingressar ao estádio, mesmo com bilhetes em mãos. No entanto, o presidente Eduardo Bandeira de Mello afirmou nesta terça-feira que não teme uma possível punição da Conmebol por conta das ações.
“Não tenho preocupação nenhuma quanto a isso. Nós não temos nada a ver com essas ações. O Flamengo tem 40 milhões de torcedores e nós não temos controle sobre eles. Acredito que alguns deles estejam se sentindo prejudicados e o caminho para isso é recorrer à Justiça. Não é uma iniciativa do Flamengo”, comentou o mandatário rubro-negro, que visitou a CBF para tratar assuntos financeiros nesta terça, em entrevista à Rádio Bradesco Esportes FM Rio.
Após a invasão de torcedores, muitos flamenguistas com ingresso não conseguiram entrar no estádio devido à superlotação na final contra o Atlético-PR. Muitas destas pessoas entraram com ações na Justiça alegando danos morais e materiais por não assistirem à partida.
“Isso é uma questão que os torcedores estão colocando, a consequência disso, de favorecer ou prejudicar alguém, é a Justiça que vai decidir”, completou Bandeira de Mello.