Em menos de dois meses o caso do assassinato do ex-prefeito Ivanildo Paiva foi elucidado. O caso encerrou com a prisão, na última segunda-feira, de José Rubem Firmo, o “Rubem do Lava Jato”, vice-prefeito de Davinópolis.
De acordo com o delegado Praxísteles Martins, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Imperatriz e responsável pelas investigações, o assassinato teve motivação política.
José Rubem Firmo foi preso em cumprimento de mandado de prisão e busca e apreensão. Após a prisão, José Rubem teve a suspensão do exercício do cargo, e o presidente da Câmara de Vereadores de Davinópolis, Raimundo Nonato Martins (PRB) assumiu o comando do município, na última segunda-feira (1º).
Ivanildo Paiva Barbosa foi assassinado com cerca de 7 tiros no dia 10 de novembro do ano passado, mas seu corpo só foi encontrado no dia seguinte, no meio do mato, sem camisa e com perfurações de tiros. Para a polícia, o prefeito foi capturado na fazenda, mas executado no local em que o corpo foi encontrado.
Prisões
No dia 11 de dezembro, a polícia prendeu em Dom Eliseu (PA) o policial militar paraense Francisco de Assis Bezerra Soares, o “Tita”; o também PM Willame Nascimento da Silva, preso em Grajaú (MA), onde era lotado; Jean Dearlen dos Santos, o “Jean Listrado”, preso em Imperatriz; e o mecânico José Denilton Guimarães, o “Boca Rica”, também preso em Imperatriz.
Em 12 de dezembro, foi preso o motorista Douglas da Silva Barbosa, de 22 anos, que teria alugado o carro usado pelos assassinos na ação criminosa.
No dia 22 de dezembro, Carlos Ramiro Lima Ramos, o “Léo”, 34 anos, se apresentou na DHPP de Imperatriz com um advogado e ficou preso após um mandado de prisão relacionado ao caso. De acordo com a polícia, “Léo” seria dono da arma usada no assassinato do prefeito, um revólver calibre 38.
No dia 27 de dezembro, o empresário e fazendeiro Antônio José Messias, o “Messias da Pneu Zero”, foi preso em sua própria residência.
A última prisão foi do vice-prefeito Rubem Firmo, o “Rubem da Lava Jato”, no dia 31 de dezembro. Rubem, que foi empossado no dia 14 de novembro, quatro dias após a morte de Ivanildo, passou apenas 48 dias no cargo.
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