Mãe é presa após assassinar filho recém-nascido a golpes de machado

Nesta quarta-feira (3), a pacata cidade de Codó, no interior do Maranhão, foi palco de uma tragédia que chocou a comunidade local. Uma mulher de 36 anos foi presa após assassinar brutalmente seu próprio filho recém-nascido, identificado como Cristiano Ronaldo, com apenas 23 dias de vida. O bebê foi morto a golpes de machado, em um crime que ocorreu no povoado Penha, por volta das 4h40, no fim da madrugada.

De acordo com informações do delegado Rômulo Vasconcelos, da 4ª Delegacia Regional da Polícia Civil em Codó, o crime terrível aconteceu dentro da residência da família. O pai do bebê relatou à polícia que, durante a madrugada, a mãe se levantou com o filho e dirigiu-se à área externa da casa. Minutos depois, ao indagar sobre o paradeiro do filho, o pai recebeu a chocante revelação de que a mãe havia assassinado o próprio filho.

Ao perceber a gravidade da situação, o pai do recém-nascido chamou vizinhos e parentes para conter a mãe, que ainda tentou atacar uma filha de 9 anos e, em um momento de desespero, ameaçou tirar a própria vida. A população local interveio, amarrando a mulher até a chegada das autoridades.

A Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionados, constatando que o bebê havia sido morto com dois golpes de machado, um no pescoço e outro na orelha. A mãe foi detida e encaminhada à 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Codó, onde foi autuada em flagrante pelo crime de infanticídio.

O pai, em depoimento, afirmou que a esposa nunca havia demonstrado comportamento violento, embora nos últimos dias tenha mencionado sentir-se deprimida. O delegado Rômulo Vasconcelos informou que, durante a audiência de custódia, se a questão da depressão pós-parto for levantada, caberá ao juiz avaliar a necessidade de uma avaliação psicológica.

Cristiano Ronaldo, o quinto filho do casal, completaria um mês de vida no dia 11 de janeiro. A morte do bebê continua sendo investigada pela 4ª Delegacia Regional de Codó.