O inquérito que investigou o assassinato do prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva, foi entregue nesta quinta-feira (17), no cartório de distribuição no Fórum Henrique de La Roque Almeida, em Imperatriz. De acordo com a polícia, os assassinos cobraram cerca de R$ 200 mil para cometerem o crime, que teria sido motivado por problemas políticos e econômicos.
A investigação, contou com uma equipe de Força Tarefa, coordenada pelos delegados Praxíteles Martins, Gustavo Tavares e Jeffrey Furtado. Segundo o delegado Praxíteles, após a distribuição do inquérito a uma das varas criminais da Comarca de Imperatriz, o caso será apreciado pelo Ministério Público, com uma audiência de instrução em que as testemunhas e os acusados serão ouvidos.
Segundo a polícia, seis suspeitos de envolvimento no crime já tiveram a prisão preventiva decretada pela justiça, por homicídio triplamente qualificado. Entre os presos estão os militares Francisco de Assis Bezerra Soares; Willame Nascimento Silva; os civis José Denilson Feitosa Guimarães; Douglas Silva Barbosa; José Antônio Messias, o Messias do Pneu Zero, e o vice-prefeito de Davinópolis, José Rubem Firmo.
Relembre o caso
O ex-prefeito Ivanildo Paiva foi encontrado morto com perfurações de tiros e com os pés e mãos amarrados em uma área de matagal, na zona rural de Davinópolis, no dia 11 de novembro de 2018. De acordo com a polícia, no dia anterior, dois homens foram até a fazenda de Ivanildo e teriam perguntado ao caseiro onde encontrariam terras naquela região para comprar.
Ainda segundo a polícia, os dois ainda chegaram a pedir informações sobre o prefeito e no dia seguinte o prefeito foi encontrado morto. O crime chocou a cidade de Davinópolis, à 640 km de São Luís.
Saiba mais desta e de outras notícias em emaranhense.com.br ou acesse nosso facebook. Você pode enviar a sua denúncia para nosso e-mail jornalismo@emaranhense.com.br
