Concluído nesta quinta-feira (26) e encaminhado ao Poder Judiciário pela Polícia Civil do Maranhão, o inquérito policial que investigava a quadrilha especializada em aplicar golpes por mensagens de WhatsApp, e que tiveram como vítimas a governadora do Paraná, Maria Aparecida Borgetti, ministros, deputados estaduais e federais.
Com as investigações, oito pessoas envolvidas no esquema criminoso foram presas, entre elas o líder do bando, Leonel Silva Pires Júnior, que responde pelos crimes de falsidade ideológica, formação de quadrilha, estelionato, uso de documento falso e clonagem de dispositivo de informática. Além dele, já estão presos Rudson Januário Serra, Marksuel Pereira de Sousa, Ana Lúcia Miranda Rocha, Thatielle Cristina Cordeiro Silva, Ivanilde Nogueira Amaral, Erick Raphael Reis Teixeira e Eloah Cristina Araújo Machado, todos participantes da quadrilha.
Segundo a polícia, cada um dos integrantes atuava em uma função no esquema. Uma parte era responsável por conseguir os “laranjas”, usando a sua conta bancária para realizar os depósitos do dinheiro roubado, já a outra, era encarregada de clonar as contas de WhatsApp. Então, a quadrilha se passava por autoridades, na sua grande maioria políticos, e solicitavam transferências bancárias com altos valores.
De acordo com as investigações, o esquema vinha sendo desenvolvido desde 2016, onde a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) chegou a prender, o funcionário de uma empresa de telefonia móvel da Capital, identificado como Wanderson Sousa Soeiro, além de seus cúmplices, Robert Wagner Silva Serra, Paulo Heitor Campos Pinheiro e Randerson dos Santos Castro. Na mesma época, Leonel Júnior, apontado como líder da quadrilha conseguiu fugir e só foi preso este ano durante a operação Swindle desenvolvida por policiais civis e federais.
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