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21/06/2018 às 10h33min - Atualizada em 21/06/2018 às 10h33min

Acusado de participar do assassinato do delegado Stênio Mendonça é preso no Pará

- Redação

Uma operação realizada pelas polícias Civil do Maranhão e do Pará, por meio da Superintendência de Investigações Criminais (SEIC), prendeu nesta quarta-feira (20), em Belém, no Pará, um homem identificado como Máximo Moura Lima, ele é o principal acusado de participação no assassinato do delegado de Polícia Civil Stênio Mendonça, ocorrido em 1997.

De acordo com investigações, Máximo era proprietário e motorista de um dos veículos usados no assassinato do delegado Stênio Mendonça e estaria acompanhado de Claudenil de Jesus Silva, o Japonês, que fazia o monitoramento e apoio aos assassinos. Claudenil de Jesus Silva já foi julgado e condenado pela participação no crime. Já Máximo também foi condenado em 2013, por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe que rendeu 29 anos e 9 meses de reclusão em regime fechado no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, porém a defesa do condenado, recorreu e Máximo passou a cumprir a pena em liberdade. 

Segundo a polícia, Máximo que estava foragido desde 2017, agora será recambiado para o presídio em São Luís, onde ficará à disposição da Justiça, cumprindo a pena determinada pela 2ª Vara do Tribunal do Júri do Estado do Maranhão.

 

Relembre o caso

O delegado Stênio Mendonça foi assassinado a tiros por José Vera Cruz Soares Fonseca, conhecido como Cabo Cruz, e José Rodrigues da Silva, no dia 25 de maio de 1997, na Avenida Litorânea.

Segundo a polícia o crime foi articulado por José Humberto Gomes de Oliveira e pelo acusado, Joaquim Lauristo. Os dois comandavam uma organização criminosa que atuava no roubo de cargas no Maranhão investigada pelo delegado Stenio Mendonça.

O motivo do crime, seria uma investigação em andamento feita pelo delegado Stenio Mendonça à época, para desvendar o desaparecimento de uma carreta, ocorrido em Santa Luzia do Tide. A carreta teria sido localizada e apreendida pelo delegado em um imóvel pertencente a outro acusado pelo crime, Joaquim Lauristo, e ocupado pelo então deputado Francisco Caíca Uchôa Marinho, o Chico Caíca.

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