Os 25 africanos resgatados em alto mar no município de São José de Ribamar, no estado do Maranhão, manifestaram as autoridades brasileiras o desejo de pedir refúgio no país. Os africanos, que estão abrigados no ginásio Costa Rodrigues, em São Luís, alegam falta de condições dignas de vida e trabalho em seus países de origem.
Todos os imigrantes são homens entre 19 e 35 anos, naturais do Senegal, Nigéria, Guiné, Serra Leoa e Cabo Verde. Apenas um deles fala português. Estudantes universitários ajudam na tradução das conversas com representantes da Polícia Federal (PF) e da Defensoria Pública da União (DPU).
De acordo com as investigações, os 25 imigrantes africanos foram vítimas de coiotes, pessoas que cobram pelo transporte ilegal de um país para outro. O grupo de africanos saiu de Cabo Verde, no dia 17 de abril, em uma embarcação precária, que ficou à deriva nas proximidades da costa do Ceará.
Os africanos, chegaram ao Maranhão com quadro de desidratação e pressão alta, foram atendidos e seguem recebendo o acompanhamento da assistência social e de direitos humanos do estado.
Os dois homens suspeitos de trazerem o grupo ao país, estão presos na sede da Polícia Federal do Maranhão, no bairro da Cohama, e devem responder pelo crime de tráfico de pessoas.
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