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27/07/2017 às 09h01min - Atualizada em 27/07/2017 às 09h01min

Ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras é preso na 42º fase da Lava Jato

Arquivo/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) deflagra, na manhã desta quinta-feira, a 42º fase da Lava Jato, batizada de Operação Cobra. O principal alvo é Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, que já foi preso em Sorocaba, em São Paulo. Ele é suspeito de ter recebido propina quando dirigia a estatal.

André Gustavo Vieira da Silva, que é representante de Bendine, e Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior também foram presos na operação.

Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária no Distrito Federal e nos estados de Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.  

Além de Bendine, a ação investiga também pessoas a ele associadas, pela prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, dentre outros. 

De acordo com as investigações, Bendine já havia solicitado pagamento de propina no valor de 17 milhões de reais à Odebrecht na época em que estava à frente do banco para viabilizar a rolagem de dívida de um financiamento da empreiteira, mas o pagamento não foi efetuado, segundo o Ministério Público Federal (MPF).

No entanto, às vésperas de assumir a Petrobras, Bendine e seus operadores voltaram a pedir pagamento de propina da empreiteira, que acabou pagando 3 milhões de reais de forma irregular em troca de benefícios dentro da estatal de petróleo, inclusive em relação às consequências da Lava Jato, de acordo com os investigadores.

De acordo com a polícia, os pagamentos somente foram interrompidos com a prisão do então presidente da Odebrecht.  

Bendine foi presidente-executivo da Petrobras de fevereiro de 2015 a maio de 2016, tendo sido indicado para o cargo pela então presidente Dilma Rousseff após a deflagração da Lava Jato. Antes de assumir a petroleira, Bendine fora presidente do Banco do Brasil.

Cobra

O nome da fase é uma referência ao codinome dado a Aldemir Bendine nas tabelas de pagamentos de propinas apreendidas no chamado setor de operações estruturadas do Grupo Odebrecht durante a 23ª fase da Operação Lava Jato.

Os presos serão trazidos para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba onde permanecerão à disposição do juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR). Será realizada entrevista coletiva às 10h no auditório da Superintendência de Policia Federal em  Curitiba/PR."

Fonte: noticias@band.com.br, com informações da Reuters

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