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05/01/2017 às 09h41min - Atualizada em 05/01/2017 às 09h41min

Maranhão registra 1.748 demissões no mês de novembro.

O saldo negativo de demissões foi decorrente, principalmente, do resultado dos setores da Construção Civil (-1,4 mil) e dos Serviços (-610).

- Redação | Judson Carvalho
Emaranhense.com,com informações do IMESC
Foto:Internet

O Estado do Maranhão registrou 1.748 demissões líquidas no mês de novembro de 2016, de acordo com a Nota de Mercado de Trabalho divulgada pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), divulgada na última  segunda-feira (02). O saldo negativo de demissões foi decorrente, principalmente, do resultado dos setores da Construção Civil (-1,4 mil) e dos Serviços (-610).

Os dados também contemplam a sazonalidade do período, que normalmente registra início da queda no setor de construção civil, em decorrência do período chuvoso, e aumento de contratações nos segmentos do comércio (período natalino) e agropecuária (atividades ligadas ao plantio graneleiro), como observa o economista do Imesc, Geilson Pestana:

“A Construção Civil foi o setor com maior predominância no resultado negativo do Estado. Foram registradas 8,8 mil demissões líquidas a mais do que no mesmo intervalo de 2015, principalmente na atividade Obras de Infraestrutura, que representa 56,9% dos desligamentos do setor. Enquanto neste segmento reverteu-se o movimento de contrações que era observado no mesmo período do ano de 2015, a atividade Construção de edifícios sinaliza comportamento de atenuação de demissões líquidas em 2016", destacou.

Por outro lado, os setores da Agropecuária (+163) e do Comércio (+646) superaram o saldo registrado em novembro de 2015 e geraram quase mil empregos (+809), sendo mais significativos nas atividades de Cultivo de soja (+99) e Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios (+352), respectivamente.

A Nota de Mercado de Trabalho apresenta ainda o comportamento do emprego formal dos municípios maranhenses por subsetores de atividade econômica. Dentre os municípios que mais geraram empregos formais, destacam-se: Imperatriz (+607), Campestre do Maranhão (+204), Itinga do Maranhão (+125), Bacabeira (+121) e Paulino Neves (+117).

Já na capital maranhense, as demissões líquidas sofreram influência principalmente do setor de Construção (-5,5 mil), com predominância nas atividades Construção de Edifícios e Montagem de Instalações Industriais e de Estruturas Metálicas, que fecharam 3,1 mil e 1,3 mil postos de trabalho, respectivamente. Outro setor que também influenciou para o desempenho negativa de São Luís foi o Comércio (-1,8 mil), em especial na atividade Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios (-323).

Sobre a Nota de Mercado de Trabalho

A Nota de Mercado de Trabalho é um dos objetos analisados pelo Boletim de Conjuntura Econômica que é publicado mensalmente pelo IMESC. Desse modo, a proposta é fazer uma discussão do resultado do comportamento do emprego formal maranhense a partir do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (CAGED), tendo como referência a região Nordeste e o Brasil, divulgado mensalmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O CAGED trata do fluxo entre admitidos e desligados e constitui-se em um importante termômetro do desempenho dos setores de atividade econômica.

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