O pastor Silas Malafaia é alvo de condução coercitiva na Operação Timóteo da PF (Polícia Federal), deflagrada nesta sexta-feira, sobre um esquema de corrupção de cobrança de judiciais de royalties da exploração mineral. Ele é suspeito de emprestar contas bancárias para ajudar a ocultar dinheiro.
Foto:Fabio Rodrigues Pazzebom/Agência Brasil
A PF realiza a ação em 11 estados (BA, DF, GO, MT, MG, PA, PR, RJ, RS, SC, SE e TO) e no Distrito Federal, e cumpre 29 mandados de conduções coercitivas, 4 de prisão preventiva, 12 de prisão temporária, além do sequestro de 3 imóveis e bloqueio de aproximadamente R$ 70 milhões.
A ação tem como alvo uma quadrilha acusada de atuar no setor de exploração mineral, com participação de um diretor do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral). Segundo a PF, essa organização criminosa é "investigada por um esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties".
A Operação Timóteo teve início no ano passado, quando a então Controladoria-Geral da União enviou à PF uma sindicância que apontava incompatibilidade na evolução patrimonial de um dos diretores do DNPM. Apenas esta autoridade pública pode ter recebido valores que ultrapassam os R$ 7 milhões.
O nome da operação é referência a uma passagem do livro Timóteo, integrante da Bíblia Cristã: "os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição".
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