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09/03/2015 às 10h40min - Atualizada em 09/03/2015 às 10h40min

Mercado prevê inflação de 7,77% para 2015

Índice ficou acima da projeção que havia sido divulgada na semana anterior

notícia@band.com.br

Investidores e analistas do mercado financeiro voltaram a elevar a expectativa do fechamento da inflação para 2015. Segundo o boletim Focus, pesquisa junto a instituições financeiras divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrará o ano em 7,77%.

 

O índice é maior do que a previsão de 7,47% que havia sido projetada na semana anterior. Os preços administrados, aqueles regulados pelo governo - como o da gasolina e da energia - subirão 11,18%. Anteriormente a estimativa era 11%.

 

A previsão para o IPCA em 2015 se aproxima da alta acumulada pelo índice no período equivalente a um ano. Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo indicador, divulgou que em fevereiro o IPCA subiu 7,7% no acumulado de 12 meses.

 

Levando-se em conta apenas o recorte mensal, a alta da inflação foi 1,22% em fevereiro e havia ficado em 1,24% em janeiro. A meta de inflação estipulada pela equipe econômica é 4,5%, com teto de 6,5%.

 

Selic

A expectativa para fechamento da Selic, taxa básica de juros da economia e principal instrumento do BC para controle da inflação, permaneceu em 13% ao ano para 2015. Isso significa que o mercado espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) da instituição eleve a taxa mais uma vez neste ano, em 0,25 ponto percentual.

 

Na semana passada, o Copom subiu a Selic em 0,5 ponto percentual, e esta chegou a 12,75% ao ano. O patamar de elevação confirmou as previsões de analistas de mercado. 

 

PIB

Com relação ao PIB (Produto Interno Bruto), soma dos bens e serviços produzidos por um país, a projeção é que a economia terá retração de 0,66% contra 0,58% anteriormente. Já para a produção industrial, é esperada queda de 1,38% e não mais o recuo de 0,72% estimado anteriormente.

 

Câmbio

A projeção de câmbio passou de R$ 2,91 para R$ 2,95. O dólar encerrou a semana passada cotada a R$ 3,05.

 

A estimativa da dívida líquida do setor público atingiu 38% do PIB ante 38,2% da projeção anterior. Já a estimativa do déficit em conta-corrente, que mede a qualidade das contas externas, permaneceu em US$ 79,1 bilhões.

 

O saldo projetado para a balança comercial caiu de US$ 5 bilhões para US$ 4 bilhões. Os investimentos estrangeiros estimados seguiram em US$ 60 bilhões. 

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