O Ministério Público Federal denunciou, nesta quinta-feira, 35 pessoas investigadas na sétima fase da Operação Lava Jato da Polícia Federal, que revelou um esquema de corrupção na Petrobras. Dos acusados, 22 trabalham em grandes empreiteiras do país.
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Yousseff e executivos ligados às construtoras OAS, Camargo Corrêa, UTC, Mendes Júnior, Engevix e Galvão Engenharia devem responder pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.
O anúncio foi feito na tarde desta quinta-feira, no Paraná, durante entrevista coletiva com a presença do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Durante a entrevista, Janot disse que o trabalho para elucidar todos os crimes "não será rápido" e que atuará dando apoio às investigações. "Meu papel aqui é dar apoio a essa nova fase que se inicia. O MPF não fala aquilo que fará, mas dá conhecimento à sociedade aquilo que fez e esclarece sua atuação", disse.
As irregularidades teriam movimentado cerca de R$ 10 bilhões. Caberá agora à Justiça decidir se aceita ou não tornar réus os suspeitos. Novas denúncias devem ser apresentadas nos próximos dias.