As Olimpíadas Sesc apresentam pela primeira vez a beleza e força da capoeira. Neste sábado, dia 13 de agosto, é a vez da modalidade entrar na competição com uma grande disputa entre oito grupos da capital no Ginásio Charles Moritz, no Sesc Deodoro, a partir das 8 horas. Entre os atletas participantes, estão alunos do Sesc com necessidades especiais tais como síndrome de down, autismo e paralisia cerebral e da terceira idade.
As equipes do Sesc, Semdel, Maranhão Arte Capoeira, Associação Jejê Nagô, Associação Maragnon Capoeira, Grupo Capoeira Aú Chibata e Liceu Ribamarense I competem na categoria apresentação de grupos, disputa que deve se estender até as 12 horas. Os alunos prometem levantar a torcida com belos movimentos.
Primando e estimulando cada vez mais as diversas formas de atividades físicas que desenvolvam os aspectos motores, afetivos e cognitivos, o Sesc desenvolve a capoeira desde 2013 como ferramenta educativa e de integração social. Essa atividade cultural e esportiva, praticável a partir de 5 anos, é realizada também por pessoas com necessidades especiais e da terceira idade de ambos os sexos, proporcionando desenvolvimento bio-psico e sócio-cultural, melhoria da qualidade de vida e da auto-estima de forma lúdica e recreativa.
Classificada como arte marcial, a capoeira se distingue das demais por uma marcante característica: a música. Com o auxílio dos instrumentos berimbau, pandeiro e atabaque, os praticantes não aprendem somente a lutar, mas também tocar e cantar, o que desenvolve o potencial criativo e a sensibilidade dos alunos.
Além da importância pedagógica sobre os aspectos cognitivo, social e motor, a capoeira é uma das manifestações culturais brasileiras mais genuínas, carregando consigo um importante legado histórico.
As turmas de capoeira do Sesc encontram-se com vagas disponíveis. As aulas acontecem nas segundas e quartas, das 10 às 11h30 no turno matutino e das 16 às 17h30 no vespertino
