Pivô da maior polêmica do fim de semanano futebol, o meia Petros, do Corinthians, não gostou nada das declarações dadas pelo procurador-geral do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), Paulo Schmitt, sobre sua suposta agressão ao árbitro Raphael Claus, durante o clássico disputado contra o Santos neste domingo.
Na segunda-feira a tarde, Schmitt, em entrevista à Bradesco Esportes FM, disse que a atitude do atleta corintiano foi covarde. Petros diz que nunca se escondeu de suas responsabilidades e ações.
“Não sou e jamais serei covarde. Sou responsável por todos meus atos e estou aqui para enfrenta-los, mas ninguém tem o direito de ir publicamente e me chamar de covarde ou de imbecil, porque eu não sou assim e ele vai ter que se retratar publicamente”, disse ele em entrevista ao programa Esporte em Debate, daRádio Bandeirantes.
Petros também espera que os homens que forem julgar seu caso tenham bom senso na hora da votação e que seu histórico seja levado em conta. “Já vi o lance um milhão de vezes e não existe motivo para eu tentar agredir o árbitro. Espero que eles busquem meu histórico e ver que isso nunca aconteceu e nunca vai acontecer”, opinou.
O meia ainda deu sua versão para o lance: “tentei fazer a tabela com o Jadson e não consegui, a bola ia sobrar para o Guerrero e segui na jogada, mas ai esbarrei com o Alison e acabei mudando o trajeto e trombando com o juiz. Usei sim o braço, mas para me defender, já que o Claus é muito maior e mais forte do que eu”, explicou.