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08/08/2014 às 10h01min - Atualizada em 08/08/2014 às 10h01min

Bom Senso compara calendário à goleada histórica

Grupo de jogadores diz Marin e Del Nero estão ganhando de 7 a 1 do futebol brasileiro

TV Maranhense - Emaranhense.com.br
TV Band

O Bom Senso F.C. lançou uma nota nesta quinta-feira em que compara o calendário 2015 anunciado pela CBF com a goleada que o Brasil sofreu por 7 a 1 para a Alemanha naCopa do Mundo e elencou os motivos para isso.

Sobre os sete pontos desfavoráveis, o grupo diz que o calendário não foi reestruturado, apenas espremido, pois caso fosse diferente trataria de resolver o problema da falta dejogos das equipes menores. 

Outro ponto levantado é que nenhuma competição foi alterada e as equipes grandes podem continuar a fazer mais de 80 jogos por ano. A data Fifa também foi alvo de reclamação, pois apesar de não haver jogos de times nesses dias, há na véspera.

O único ponto a favor é o quase mês de pré-temporada, mas que mesmo assim foi inserido apenas porque a audiência do futebol em janeiro vem caindo nos últimos anos. 

O Bom Senso ainda diz que muitos estão valorizando esse “gol de honra” como se isso fosse mudar muita coisa no futebol brasileiro. Veja a nota na íntegra:

MARIN E DEL NERO 7 X 1 FUTEBOL BRASILEIRO

O Calendário de 2015 também tomou de 7 a 1, e ainda tem gente comemorando o gol de honra

Aos 7:

1 — O calendário não foi reestruturado, foi apenas espremido. Com os campeonatos iniciando em 1º de fevereiro e terminando em 6 de dezembro, os clubes jogarão praticamente as mesmas datas em menos dias.

2 — Qualquer reestruturação significativa do calendário trataria de resolver a sua maior deficiência: a escassez de jogos dos clubes do interior. A maior parte dos clubes pequenos continua jogando menos de 20 partidas oficiais por ano, ao longo de pouco mais de três meses – o que significa desemprego para cerca de 12 mil jogadores de futebol.

3 — O formato de nenhuma das competições significativas foi alterado. Assim, um grande clube pode continuar fazendo inacreditáveis 84 partidas oficiais por ano, 43% a mais que qualquer clube alemão. Vale lembrar que o campeonato alemão tem média de público nos estádios três vezes maior que a nossa.

4 — Nas datas FIFA não há jogos de clubes, mas os há na véspera destas datas. Assim, a Seleção joga partidas das Eliminatórias da Copa do Mundo em terças-feiras e há jogos de clubes no Campeonato Brasileiro às quartas-feiras, por exemplo. Então basta torcermos para que nossos clubes não tenham jogadores de alto nível para não serem convocados, certo? Ou, em caso de tê-los, vemos o nosso campeonato enfraquecido sem a presença dos principais atletas em datas importantes. Ainda não entendemos como os patrocinadores e os próprios clubes admitem isso.

5 — O horário dos jogos continua fora da pauta. Vemos o metrô mudar os seus horários, mas não vemos a CBF zelar pelo bem daqueles que de fato sustentam o futebol, os torcedores. Conforme a audiência diminui, em breve veremos nossos campeonatos na sessão Coruja.

6 — Estabelece-se um limite de 65 jogos anuais por atleta em competições organizadas pela CBF e Federações. Esta é a famosa medida “me engana que eu gosto”. De onde veio este número 65, CBF? Quantos atletas disputaram mais que 65 jogos no ano passado? Já falamos algumas vezes: não se trata de limitar o número de jogos dos atletas; é preciso organizar o calendário em torno dos clubes. Deixar um atleta impedido de jogar não oferece tempo de treinamento para o aperfeiçoamento técnico e tático da equipe.

7 — Grande parte das rodadas do Campeonato Brasileiro continuam sendo em meios de semanas, quando seria mais interessante que todos elas, ou pelo menos a grande maioria, fossem em fins de semanas.

Ao 1:

1 — O quase mês de pré-temporada não foi inserido pensando na modernização do futebol brasileiro, qualificando-o tecnicamente, mas sim pensando no próprio umbigo, uma vez que a audiência do futebol no mês de janeiro tem caído vertiginosamente.

Bom Senso Futebol Clube


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