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05/06/2014 às 17h48min - Atualizada em 05/06/2014 às 17h48min

Metrô: Alckmin diz que greve é política

"O que não pode ter é essa intransigência. Vamos entrar com todas as medidas judiciais", disse o governador de SP ao Café com Jornal

greve dos metroviários é um movimento político, na opinião do governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB). Em entrevista exclusiva ao Café com Jornal, Alckmin disse que irá pedir, à Justiça, a abusividade da greve. “Ela não tem, inclusive, representatividade entre os metroviários. Você vai ver a quantidade de pessoas que não são metroviários na assembleia [que decidiu pela greve]”.

 

O governador disse que está sendo feito todo o esforço para o fim da greve. “O que não pode ter é essa intransigência. Vamos entrar com todas as medidas judiciais. E acredito muito no Poder Judiciário”.

 

Alckmin diz que greve é abusiva:

 

Oferta

O governador disse que a proposta da administração estadual é de um aumento total que varia entre 10,3% e 13%, considerando outros benefícios como vale-refeição, creche, vale-alimentação. Apenas na questão salarial, o crescimento seria de 8,7%. "Já fizemos 'n' propostas. Aí tinha que chegar a dois dígitos. Nós já fizemos tudo o que poderia ser feito".

 

Sobre a possibilidade de se fazer catraca livre para os usuários, Alckmin disse que "o governo não tem essa liberalidade". "Iam fazer a greve do mesmo jeito. Na própria assembleia [dos metroviários], isso foi recusado. Essa greve estava marcada para acontecer, causar esse desgaste".

 

Para o governador, greve é política:

 

Plano

A operação emergencial que colocou em operação parte das três linhas que estavam paradas foi pensada durante toda a madrugada, relatou o governador. "A madrugada inteira se procurou fazer isso. Inclusive nessas linhas que estão parcialmente são com supervisores. Está todo mundo trabalhando a madrugada inteira nessa questão".

 

As linhas do Metrô que estavam paradas começaram a operar parcialmente por volta das 6h28. A linha 1-Azul circula apenas entre as estações Ana Rosa e Luz. A 2-Verde, entre Ana Rosa e Clínicas. Já a 3-Vermelha, entre Bresser e Santa Cecília.

 

Governador relatou medidas que irá tomar sobre a greve:

 

Governador diz que não se pode fazer catraca livre:

 

Usuários reclamam da greve do Metrô:

 

Reflexos

O paulistano enfrenta reflexos em razão desta paralisação. Ônibus muito cheios e filas no Terminal Parque Dom Pedro, que interliga linhas de ônibus das zonas leste e sul da cidade. 

 

A SPTrans acionou o sistema Paese e reforçou a frota de ônibus na zona leste para minimizar os transtornos com a greve. Segundo a empresa, as linhas que operam com destino às estações serão estendidas. Além disso, três linhas especiais foram criadas para atender aos passageiros vindos da linha 3-Vermelha, na Zona Leste.

 

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informa que o rodízio de veículos está suspenso nesta quinta-feira em razão da greve dos metroviários.

 

Passageira do Metrô relata dificuldades:


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