Imperatriz Leopoldinense foi a quarta escola a desfilar na noite desta segunda-feira, dia 3, e apresentou um enredo em homenagem ao ex-jogador de futebol Zico.
Apresentando "Arthur X – O reino do galinho de ouro na corte da Imperatriz", a agremiação enfrentou alguns problemas técnicos que, segundo os comentaristas das rádios doGrupo Bandeirantes, devem custar pontos preciosos.
O primeiro problema foi relacionado ao carro abre-alas. "A chuteira da alegoria deu problema. Ela tem quatro rodas e, conforme os integrantes avançam com ela, as rodas viram automaticamente para a direita e quase atingiu a grade que separa o público da avenida. Com isso, abriu um buraco bem grande em frente a um módulo de jurados", reportou William Lacerda.
Para resolver o problema, a escola acabou desconectando a chuteira do carro abre-alas. "É uma questão que remete ao quesito de alegorias e adereços. O julgador pode avaliar que a desacoplação – na sua concepção – deixou um elemento repetido e não acrescenta em nada ao desfile", analisou Bruno Filippo.
O comentarista também viu o enredo ser contado de uma forma bastante fraca. "A escola está bonita e as alegorias estão muito bem acabadas. No entanto, parece uma leitura muito superficial. Uma mesmice", analisou Bruno que também afirmou que a Imperatriz está em declínio e, provavelmente, não vai sair dessa situação.
Em uma comparação com a Beija-Flor de Nilópolis, com o enredo que homenageou Boni, os comentaristas das rádios do Grupo Bandeirantes notaram que Zico teve um grande destaque na escola, enquanto o ex-diretor de TV ficou apagado.
Quase chegando ao final da apresentação, outro carro alegórico deu problema, tombando para os lados, sem conseguir seguir em linha reta. "O cavalo tombou, uma dançarinas caiu e está sendo atendida por funcionários da Liesa. Acabou batendo e quebrou o cavalo. Está criando um novo buraco", contou William Lacerda.
Por fim, Bruno Filippo fez uma análise do desfile como um todo. "Além desses problemas, tem o enredo com leitura problemática, a estética repetitiva. Futebol e samba são duas marcas da cultura brasileira, mas quando junta na avenida, não dá certo. Apesar de tudo, apesar do apelo popular, a Imperatriz fez um desfile para – no máximo – se manter no Grupo Especial", analisou.