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24/12/2013 às 10h36min - Atualizada em 24/12/2013 às 10h36min

ES: Dilma visita áreas afetadas pelas chuvas

Situação é de emergência em 45 cidades do estado, incluindo a capital, Vitória

Da Agência Brasil - noticias@band.com.br
Band

A presidente Dilma Rousseff embarcou para Vitória, no Espírito Santo, onde vai sobrevoar a região afetada pela chuva forte que atinge o estado desde o fim da semana passada. A Defesa Civil nacional, reconheceu nesta terça, que a situação é de emergência em 45 municípios capixabas, entre eles a capital do estado, Vitória. Também fazem parte da lista as cidades de Vila Velha, Itaguaçu, Linhares, Guarapari, Serra, Vargem Alta, Venda Nova do Imigrante e Viana.

 

De acordo com a Defesa Civil estadual, seis pessoas morreram e 45 estão feridas. Representantes do órgão mantêm o alerta para o alto risco de inundação e deslizamento de terra na região serrana e a possibilidade de alagamentos em algumas localidades. Nos municípios de Linhares e Colatina, o risco é agravado em função do nível do Rio Doce, que já subiu mais de 6 metros.

 

O governo federal anunciou o envio de 3 mil kits-dormitório, de limpeza e de higiene pessoal para o estado. Além disso, o Ministério da Saúde vai enviar dez kits com 30 tipos de medicamentos e 18 insumos para primeiros-socorros. De acordo com o órgão, cada kit é suficiente para atender a 1,5 mil pessoas pelo período de um mês.

 

Sobrevoo está previsto para esta manhã:

 

 

Cinco patrulhas motorizadas do Exército estão atuando no estado e quatro geólogos foram enviados para ajudar no monitoramento de áreas de risco.

 

Depois do sobrevoo, a presidente vai se reunir com o governador do estado, Renato Casagrande, e outras autoridades locais para discutir a situação. A previsão, segundo a assessoria do Palácio do Planalto, é que Dilma conceda entrevista no local para atualizar as medidas que ainda podem ser adotadas pelo governo federal.

 

Previsão é de chuva para esta terça-feira:

 

 

Pior chuva

No sábado, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), decretou estado de emergência em decorrência das chuvas que atingem o estado há mais de uma semana. “Decretei porque, em 50 municípios, a situação é de muita chuva”, disse, na ocasião, em entrevista exclusiva à BandNews FM. “Acho que não tivemos, na história recente, uma concentração de chuva em uma quantidade tão grande quanto nesses dias de dezembro. Uma semana de chuva direto e pode permanecer por mais alguns dias”.

 

“Por enquanto, o trabalho nosso é dar assistência a essas famílias, dar atenção humanitária a essas famílias, com cesta básica, colchão, com kit limpeza, remédio”, afirma Casagrande, que exalta o auxílio prestado pelos capixabas. “Temos tido um apoio muito grande da população. As pessoas que não foram atingidas estão em uma rede de solidariedade muito forte, juntando mantimentos, cestas básicas, roupas”.

 

De acordo com o governador, é importante decretar estado de emergência porque a situação permite uma maior agilidade na aquisição de produtos. “Nós estamos orientando os municípios a [também] decretar situação de emergência. Nós passamos a coordenar todo o trabalho do governo do estado com esse decreto, permitindo uma agilidade maior dos donativos e do apoio às famílias”.

 

Este momento, segundo o governador, é o de estruturar a logística para atender a população prejudicada pelas chuvas. “Por incrível que pareça, a gente não sabe quantas comunidades estão isoladas pela quantidade de problemas que a gente tem nessas 50 cidades. Mas estamos atendendo a demanda”. 

 

Em função da situação vivida pelo estado, Casagrande ainda não pensa na reconstrução das áreas afetadas. “Só depois que estiar o volume [de chuva] que a gente vai ver o trabalho para reconstruir pontes, estradas. Vamos cumprir agora a tarefa de proteger as pessoas”.

 

“A questão toda é que, com o volume de chuva que está caindo no Espírito Santo, não tem nenhuma obra de prevenção que consiga impedir problemas. [E isso] pela forma como as nossas cidades todas ocuparam as áreas dos rios. Não tem nenhuma obra de prevenção que impeça problemas e prejuízos às pessoas no volume [de chuva] está caindo agora”, pensa o governador.


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