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12/12/2013 às 10h25min - Atualizada em 12/12/2013 às 10h25min

Cantata, Reisado e cortejo estão na programação natalina definida pela Secma

A programação será aberta nesta sexta-feira (13) e prossegue até o Dia de Reis, 6 de janeiro

Secma

No espírito de celebração natalina e de festas de fim de ano o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secma), via Superintendência de Cultura Popular/Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho (CCPDVF), realizará a temporada de festejos com uma ampla programação, incluindo cortejos, exposições, presépios e queimação de palhinhas. A programação será aberta nesta sexta-feira (13) e prossegue até o Dia de Reis, 6 de janeiro.

No roteiro da abertura, na sexta (13), Cortejo de Reisados, Reis e Pastores, com participação de grupos populares. O desfile de manifestações começa, às 18h, na Praça João Lisboa, seguindo pela Avenida Pedro II em direção à Praia Grande.

Participam do cortejo os grupos Reis Pastoral São José de Ribamar, Reis do Alecrim-Maracanã, Reis das Nuvens- Maracanã, Reis Sempre-Viva- Maracanã, Reis do Oriente - Cruzeiro do Anil, Folias de Natal- Centro, Mulheres do Desterro e Natalina da Paixão.

No domingo (15), às 19h, em frente à Catedral Metropolitana e ao Palácio do Comércio (Praça Benedito Leite) será apresentada a Cantata Natalina (Mil Vozes), com participação de grupos de Canto Coral Infantil e Adulto. Essa programação contará com 15 corais infantis e nove adultos.

Estão confirmados os Corais Infantis Encantando com as Mãos (Surdos-Mudos, São Joãozinho, Kids Voices In Harmony, Angellus Vox, Coral Batista, Quiálttera, Recriando o Lúdico, Gonçalves Dias (São Mateus), Canto dos Rouxinóis, Paz e Bem, Amor e Vida, Vozes da Palmeira, Canto Curumim, Criança Feliz e Coral NAE - Teatro Artur Azevedo.

A programação destaca, ainda, os coros adultos São João, Villa-Lobos, Arte-Canto, Ufma, Correios, Amigas do Peito, Madrigal Santa Cecília, Madrigal Som das Águas e Maranatha.

A programação do ciclo Natalino encerra no Dia de Santos Reis (6 de janeiro) com a Queimação de Palhinhas dos Presépios do Museu Histórico e Artístico, Paço da Quaresma da Afonso Pena e do Beco da Pacotilha (ao lado da sede administrativa do Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho.

Será às 18h com uma procissão que sairá do Presépio do MHAM, segue pelos presépios dos Paços, do Centro de Cultura Popular e da Praça Nauro Machado e contará com participação de grupos de Reis, Reisados e Pastores.

No Maranhão, tem destaque especial, na cultura popular, determinados símbolos e rituais festivos: os presépios e as queimações de palhinhas, os Pastores e Pastoras, os Reis e Reisados, expressões do jeito maranhense de viver o ciclo do Natal.

 

SAIBA MAIS

A tradição dos Presépios

Acredita-se que foi São Francisco de Assis, por volta de 1223, em Greccio/Itália, quem idealizou essa forma de prestar homenagem ao Menino-Deus, fazendo, então, o primeiro presépio.

A partir dessa data generalizou-se nas comunidades franciscanas esse costume de se representar simbolicamente o nascimento do Deus-Menino. Com o tempo, o hábito estendeu-se por terras italianas e por todo o mundo cristão. Pintores, escultores, músicos realizaram grandes obras inspiradas nesse motivo, que também foi mote para representações teatrais.

No Brasil, o presépio pode ter sido introduzido pelos primeiros colonos, tendo essa prática ter sido reforçada com os padres jesuítas, em 1584, sendo, por vezes, acompanhado de cantos, danças e dramatizações, usados como veículos para tornar mais compreensíveis aos índios e colonos os dogmas da fé e religião católicas.

No Maranhão, esse costume religioso também se difundiu, tanto que nas primeiras décadas do século XX, esse era um hábito muito cultivado em São Luís.

 

Pastor e Pastoral

Pastoril, Pastorinhas, lapinha e presépios são alguns dos diversos nomes como o auto natalino é conhecido nos estados brasileiros. No Maranhão, a denominação mais comum é a de Pastor, embora seja também utilizado, com menos frequência, o termo Pastoral.

O auto da Natividade se constitui de três formas de expressões artísticas - o teatro, a música e a dança - e suas origens situam-se na Europa da Idade Média, em que o aspecto religioso assumia fundamental importância, exercendo a Igreja Católica grande poder na vida terrena e espiritual dos homens.

A forte tradição católica dos colonizadores portugueses fez chegar ao Brasil, através dos padres jesuítas, os dramas católicos, entre eles o auto da natividade, dos quais lançavam mão os missionários na sua ação de catequizar os indígenas, procurando motivá-los com as representações, música, canto e dança.

No Maranhão, é da São Luís do século XIX o registro mais antigo sobre o Pastor, de um grupo formado exclusivamente por meninos. Nesse período as apresentações dos Pastores eram feitas tanto em residências familiares quanto em teatros, contando sempre com a receptividade do público. Isso ensejou a criação de diversos grupos dessa manifestação, que realizavam, inclusive, apresentações com objetivo beneficente.

“É uma tradição com origens europeias, vindas de Portugal e da Espanha, para as manifestações integrantes do ciclo natalino que comemoram a visita dos três Reis Magos a Belém, para homenagear o Menino Jesus, logo após o seu nascimento quando lhe ofereceram ouro, incenso e mirra como presentes”, observa Sebastião Cardoso.

Em São Luís, a manifestação é chamada de Reis, mas em outros municípios maranhenses recebe outras denominações, como Reisado, Careta e Boi de Reis, em Caxias; e Dança de Reis, em Icatu.

Ocorrem variações nas roupas, personagens, músicas e formas de apresentação. O Reis ludovicense é dançado em dois cordões, tradicionalmente formados por moças e senhoras. Tem como personagens principais o rei e a rainha, representados por crianças. Há grupos que trazem mais de um rei e uma rainha, podendo ser incluídos outros personagens, como anjos, lua, estrela, primavera, florista, borboleta e roseirinha.

As apresentações comportam diálogos, cantos e músicas, dividindo-se em partes, como a chegada e a entrada, o despertai, a apresentação, a adoração, o aqui estamos e a despedida. As apresentações têm acompanhamento de uma pequena orquestra, com saxofone, clarinete, piston, banjo e tarol, além de pandeiros e castanholas, esses dois últimos instrumentos tocados pelos membros dos cordões.

Programação

Sexta-feira (13),

Cortejo de Natal - às 18h - na Praça João Lisboa e Praça Pedro II (Centro Histórico)

Participam:

Reis Pastoral São José de Ribamar

Reis do Alecrim-Maracanã

Reis das Nuvens- Maracanã

Reis Sempre-Viva- Maracanã

Reis do Oriente – Cruzeiro do Anil

Folias de Natal- Centro

Mulheres do Desterro

Natalina da Paixão

 

 

Domingo (15)

Cantata Natalina (Mil Vozes) - às 19h - Catedral Metropolitana - Palácio do Comércio

Participam:

Encantando com as Mãos(Surdos-Mudos)

São Joãozinho

Kid’s Voices In Harmony

Angellus Vox

Coral Batista

Quiálttera

Recriando o Lúdico

Gonçalves Dias(São Mateus)

Canto dos Rouxinóis

Paz e Bem

Amor e Vida

Vozes da Palmeira

Canto Curumim

Criança Feliz

Coral NAE –Teatro Artur Azevedo

São João

Villa-Lobos

Arte-Canto

Ufma

Correios

Amigas do Peito

Madrigal Santa Cecília

Madrigal Som das Águas

Maranatha

 


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