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03/12/2013 às 02h22min - Atualizada em 03/12/2013 às 02h22min

Secretário vai tentar acordo com MA: “isso ou fechar fronteiras”

Teresina precisa rever acordos com o Estado do Maranhão para o atendimento de pacientes através do Sistema Único de Saúde (SUS).

Sebastião Silva Neto
Cidade Verde
O secretário Municipal da Saúde, Nóe Fortes, revelou, durante entrevista no Jornal do Piauí desta segunda-feira (02), que Teresina precisa rever acordos com o Estado do Maranhão para o atendimento de pacientes através do Sistema Único de Saúde (SUS).
 
Fotos: Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde
 
“Se isso não for feito, e se não for pensada uma forma de compensação financeira pelos atendimentos a pacientes de Estado vizinho em Teresina, teremos que fechar as fronteiras”, explica o gestor.
 
Entretanto, o secretário revela que as unidades públicas de saúde do Piauí não podem se negar a atender os pacientes oriundos de outros Estados. Mas que o alto volume de atendimentos a não piauienses tem gerado graves consequências aos cofres.
 
 
“A natureza do SUS é atendimento universal. Vamos ter que pactuar. Se isso não for possível, teremos graves prejuízos. Estamos exauridos de recursos para financiar a saúde. Isso prejudica os piauienses”, analisa Noé Fortes.
 
O secretário exemplificou a situação de “crise” com os casos de câncer atendidos em Teresina. O Estado do Piauí possui apenas um hospital de referência (São Marcos) que atende pelo SUS. Já o Maranhão tem duas unidades: uma em São Luis e outra em Imperatriz.
 
 
“Mas casos de câncer são urgências e não podemos deixar de atender. Mas o Maranhão possui ótimos médicos capazes de atender à população. Outro dado: cerca de 15% dos atendimentos no Hospital de Urgências de Teresina são oriundos do Estado vizinho”, demonstra o gestor.
 
 

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