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05/04/2013 às 13h45min - Atualizada em 05/04/2013 às 13h45min

Coreia do Norte

Autoridades britânicas foram interrogadas por Pyongyang sobre suas intenções de seguir ou não no país, assim como Moscou

Band.com.br

Pyongyang declarou nesta sexta-feira que não poderá garantir a segurança das embaixadas a partir da próxima quarta-feira, em caso de conflito. "A comunicação do governo norte-coreano dizia que a partir de 10 de abril não poderia garantir a segurança das embaixadas e organizações internacionais no país em caso de conflito", declarou o ministério das Relações Exteriores britânico.

"A Coreia do Norte tem responsabilidades sob a Convenção de Viena de proteger suas missões diplomáticas", recordou. "Acreditamos que os norte-coreanos adotaram esta atitude como parte de sua ofensiva retórica, segundo a qual os Estados Unidos são uma ameaça para eles", prosseguiu.

O ministério confirmou que as autoridades britânicas foram interrogadas por Pyongyang sobre suas intenções de manter ou não a embaixada, assim como Moscou.

"Pelo que entendemos, os norte-coreanos querem saber se os funcionários das embaixadas têm a intenção de partir, mas do que aconselhá-los a partir", indicou a porta-voz do Foreign Office.

A fonte acrescentou que a Grã-Bretanha está analisando "as próximas etapas", citando uma eventual revisão dos conselhos aos viajantes.

Um diplomata russo afirmou nesta sexta-feira que a Coreia do Norte sugeriu à Rússia que "considere" desocupar sua embaixada em Pyongyang, "assim como outras embaixadas ante o agravamento da situação na península coreana".

O embaixador tcheco em Pyongyang também indicou que a Coreia do Norte recomendou a retirada de seus funcionários.

A Coreia do Norte transportou um segundo míssil de médio alcance para sua costa oriental e o instalou em um lança-mísseis móvel, informou a agência sul-coreana "Yonhap", o que aumenta o temor de um disparo iminente que agravaria a situação já explosiva.

Pyongyang multiplica as ameaças de ataque há várias semanas em resposta à nova série de sanções da ONU depois de um teste nuclear em fevereiro.


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