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02/01/2019 às 09h59min - Atualizada em 02/01/2019 às 09h59min

Após receber faixa, Bolsonaro defende fim de corrupção e de vantagens

- Redação | com informações EBC

Logo após receber a faixa presidencial de Michel Temer, o presidente Jair Bolsonaro discursou no parlatório do Palácio do Planalto, de frente para o público que lotava a Praça dos três Poderes. Recepcionado aos gritos de "mito" e "o capitão chegou", Bolsonaro propôs a criação de um "movimento para restabelecer padrões éticos e morais que transformarão nosso país". Ele defendeu ainda que "a corrupção, os privilégios, as vantagens, os favores politizados, partidarizados" acabem e fiquem "no passado para que o governo e a economia sirvam de verdade para a nação".

"Não podemos deixar que ideologias nefastas venha a dividir os brasileiros. Ideologias que destroem nossos valores e tradições. Ideologias que destroem nossas famílias, alicerces da nossa sociedade. Convido a todos para iniciarmos um movimento neste sentido. Podemos eu, você e nossas famílias, todos juntos, restabelecer os padrões éticos e morais que transformarão nosso Brasil", afirmou.

A primeira frase do presidente para seus apoiadores foi: "Este momento não tem preço, servir a pátria como chefe do Executivo". Em seguida, prometeu "fazer o Brasil ocupar o lugar que merece no mundo e trazer paz e prosperidade para todos."  O momento mais aplaudido de seu discurso ocorreu logo em seguida, quando Bolsonaro proferiu a seguinte frase: "O povo começou a se liberar do socialismo". E continuou: "Se libertar da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto", sendo novamente muito aplaudido. Bolsonaro concluiu esse trecho de sua fala dizendo que a eleição deu voz a quem não era ouvido e que a voz das ruas e das urnas foi muito clara.

Ele assegurou que fará as mudanças pleiteadas pela maioria, respeitando os princípios do Estado democrático e a Constituição. Bolsonaro destacou ter sido eleito "com a campanha mais barata da história" e voltou a prometer um "governo sem conchavos e sem acertos políticos". Disse que o "time de ministros" está qualificado para transformar o país, colocando os interesses dos brasileiros em primeiro lugar. Disse que esse era o "propósito inegociável" de seu governo.

 

Combate ao desemprego

Pela primeira vez, o presidente mencionou a necessidade de combater "o desemprego recorde" na economia. Ele defendeu que os brasileiros tenham direito a uma vida melhor e a um governo honesto e eficiente, que não crie "pedágios e barreiras". Voltou a dizer que vai desburocratizar o Estado e melhorar a infraestrutura do país. Bolsonaro reiterou que quer " acabar com ideologia que defende bandidos e criminaliza policiais".

Prometeu ainda garantir "a segurança das pessoas de bem e do direito de propriedade e da legitima defesa" e avisou que a educação básica será priorizada. Ao finalizar seu discurso, mostrou uma bandeira do Brasil e disse: "Eis a nossa bandeira que nunca será vermelha. Se for preciso (daremos) o nosso sangue para mantê-la verde e amarela."

 

Discurso da primeira-dama

Quebrando o protocolo do cerimonial, a primeira-dama Michelle Bolsonaro fez um breve discurso, no Parlatório do Palácio do Planalto, antes do pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro. O discurso dela foi em libras foi traduzido simultaneamente por uma interprete.

Michelle Bolsonaro prometeu atuar em favor das pessoas com deficiência e daqueles que se julgam esquecidos pela sociedade. De acordo com ela, há um “chamado” no seu coração para se dedicar ao próximo e agora como primeira-dama poderá ampliar as atividades sociais que já desempenha.

 “Vocês serão valorizados e terão os direitos respeitados. Tenho esse chamado no meu coração e desejo contribuir na promoção do ser humano.”

Emocionada, Michelle Bolsonaro destacou que o desejo coletivo veio das urnas. “As eleições deram voz a quem não era ouvido e a voz das urnas foi clara: o cidadão brasileiro quer segurança, paz e prosperidade. Um país em que todos sejamos respeitados.”

Em um momento de carinho, Michelle pediu apoio de todos a Bolsonaro, chamando-o de "amado esposo". Diante do público que interrompia aos gritos de “mito” para Bolsonaro e pedia um beijo entre ele e Michelle, o apelo foi atendido. O casal se beijou e houve aplausos. Ela agradeceu às orações destinadas ao marido, logo após ao ataque, em setembro, quando foi esfaqueado durante a campanha eleitoral e período em que ficou 23 dias internado.

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