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09/11/2018 às 10h36min - Atualizada em 09/11/2018 às 10h36min

MPF participa da operação de combate ao transporte ilegal de madeiras no Maranhão

- Redação | com informações MPF

O Ministério Público Federal (MPF) no Maranhão participa dos trabalhos da Operação Via Perditionis que foi deflagrada pela Polícia Federal, ontem (8), com o cumprimento de ordens judiciais, decretadas pela Justiça Federal no Maranhão, para prisão temporária e preventiva, busca e apreensão, além de afastamento de servidores públicos federais de seus cargos.

Com parecer favorável da Procuradoria da República no Maranhão, a Justiça Federal determinou a realização de diversas medidas para desarticular a quadrilha que atuava a fim de facilitar a circulação de madeira clandestina nas estradas maranhenses, especialmente nas rodovias federais que cruzam os municípios ao redor das terras indígenas Awá, Caru e Alto Turiaçu.

De acordo com as investigações, madeireiros mantinham contatos com policiais rodoviários federais e com outros servidores públicos, para combinarem a passagem de caminhões madeireiros durante a madrugada pelas rodovias federais.

As investigações foram realizadas pela Polícia Federal, que formulou os pedidos de medidas para combater a organização criminosa reforçados pela manifestação do MPF, que oferecerá denúncia assim que as averiguações forem concluídas.

Essa madeira tinha origem ilegal e era transportada clandestinamente. Mas, os policiais rodoviários combinavam horários para a passagem dos caminhões dos madeireiros, bem como forneciam informações privilegiadas sobre a realização de operações de fiscalização, mediante pagamento. A Polícia Rodoviária Federal também colabora com as apurações.

O MPF ressalta que a medida se relaciona com outras ações já realizadas – em conjunto com a Polícia Federal, PRF e Ibama – no combate à extração ilegal de madeira no Maranhão, na proteção das terras indígenas e em defesa das áreas protegidas pela União no estado.

Correção: a ascom informa que o release foi corrigido às 19:30 em razão de erro material no terceiro período, ressaltando que não houve envolvimento de qualquer policial federal nas irregularidades, mas sim de policiais rodoviários federais.

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