O presidente Donald Trump, voltou a reafirmar que fará deportações em larga escala de imigrantes indocumentados nesta quarta-feira (16). Durante uma reunião com autoridades da cidade da Califórnia, Trump causou polêmica ao chamar de "animais" um grupo de imigrantes ilegais membros da gangue Marasalvatrucha "MS-13", organização criminosa que surgiu em Los Angeles nos anos 1980 e que hoje atua internacionalmente, com ramos em diversas partes dos Estados Unidos, Canadá, México, e América Central.
“Temos muitas pessoas que entram ou que tentam entrar em nosso país [...], estamos impedindo inúmeros deles de entrar e removendo muitos dos que já estão aqui”. O comentário de Trump foi feito no contexto em que ele dizia que são pessoas más.
“Você não acreditaria o quão ruim são essas pessoas. Não são as pessoas, são animais ... E nós estamos tirando-as para fora do país em um nível nunca visto”, disse. A gangue MS-13 é composta, em sua maioria, por imigrantes latinos vindos da América Central, principalmente de El Salvador.
Trump afirmou que, devido à falta de uma legislação eficaz, estes imigrantes voltam rapidamente. “Por causa das leis fracas, eles voltam rápido, nós os detivemos, os libertamos, os interceptamos de novo, depois os deportamos de novo”, falou e avisou: "´É uma loucura, temos as leis de imigração mais burras do mundo e nós vamos cuidar disso".
Na reunião, que teve a presença do procurador-geral, Jeff Sessions; do secretário de Segurança Nacional, Kirstjen Nielsen; do diretor de Imigração e Alfândega (ICE), Thomas Homan; e de representantes e das chamadas cidades-santuário - aquelas que se opõem às ações mais rigorosas contra indocumentados.
Trump lembrou do caso de Kate Steinle, uma jovem norte-americana assassinada por um jovem indocumentado que já tinha sido deportado cinco vezes.
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