O delegado Tiago Bardal, ex-chefe da Superintendência de Investigações Criminais (SEIC), está sendo alvo de mais uma ação impetrada pelo Ministério Público do Maranhão. Dessa vez o MP do Maranhão pediu a Secretaria de Segurança Pública (SSP), abertura de uma nova investigação contra ele durante o período em que ele liderava o órgão.
De acordo com o órgão, depois da prisão do delegado, apontado como principal suspeito de integrar uma organização criminosa de contrabando, em São Luís, o caso tomou grande repercussão.
No documento, a promotora de justiça em Imperatriz, Raquel Chaves, pede que seja apurado o depoimentos de presos por formação de organização criminosa especializada em explosão e assalto a banco no Maranhão. O caso aconteceu em abril de 2016.
Três presos apontaram o delegado Tiago Bardal, na época titular da SEIC, em um caso de corrupção passiva que teria acontecido durante uma operação comandada pela Seic em Imperatriz.
Em depoimento ao Ministério Público, os presos relataram que Bardal e outro policial receberam 240 mil reais para libertar outros investigados. Um deles disse que o delegado exigiu 10 mil para liberar um veículo que estava apreendido.
Por não considerar fundamento à época, em razão de fatos isolados que poderiam ser estratégia de defesa dos advogados dos presos, a promotora após constantes denúncias envolvendo o delegado, decidiu reconsiderar e investigar o envolvimento do delegado.
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