O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), sistema que mede a inação ocial do país, fechou em alta acumulada de 2,95% em 2017, com resultado de 3,34 pontos percentuais inferior aos 6,29% de 2016. Esse é o menor número desde a taxa de 1998, quando o índice cou em 1,65%.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geograa e Estatística (IBGE) e indicam que, em dezembro, o IPCA fechou em 0,44%, com 0,16 ponto percentual acima do resultado de novembro (0,28%). Essa foi a maior variação mensal do ano passado. Em 2016, o IPCA de dezembro atingiu 0,3%.
Previsão
Ao mesmo tempo em que passou a ver maior crescimento econômico, o Banco Central (BC) manteve a sinalização de que deve continuar reduzindo os juros básicos no início deste ano.
Agora, ele calcula alta do IPCA em 4,2% para 2018 pelo cenário de mercado, sobre 2,9% e 4,2%, segundo o Relatório Trimestral de Inação divulgado no dia 21 de dezembro de 2017. A meta deste ano é de 4,5% com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
Consumidores
Uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que 74,1% dos brasileiros sabem que o governo adota um regime de meta de inação. O levantamento constatou, no entanto, que apenas 12,6% sabem o centro da meta, equivalente a 4,5%.
Segundo a pesquisa, o conhecimento da meta de inação está associado à renda do consumidor. Quanto mais alta a renda, maior é o percentual na resposta sobre o centro da meta do governo federal.
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