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17/11/2017 às 13h19min - Atualizada em 17/11/2017 às 13h19min

Advogada agredida pelo ex-companheiro dá declaração sobre o ocorrido

- Redação

A advogada Ludmila Rosa Ribeiro da Silva se pronunciou publicamente após agressões sofridas pelo ex-companheiro Lúcio André Silva Soares, conhecido também como Lúcio André Genésio. Em uma transmissão ao vivo via rede social, ela conversou com o também advogado Mozart Baldez, que é integrante do Sindicato dos Advogados do Maranhão (SAMA).

No vídeo de pouco mais de 15 minutos, ela desabafa, cobra da polícia e revela que tem medo de sair na rua. A Justiça do Maranhão decretou a prisão preventiva de Lúcio Genésio, que continua foragido.

Ludmila disse que ainda está traumatizada, mas não irá se calar e nem deixar cair no esquecimento. “Eu não vou esquecer, por que  sei que muitas mulheres passam por isso e acabam esquecendo o ocorrido. Espero que este seja um caso que possa mudar principalmente a realidade das delegacias no Maranhão”, declarou a vítima.

O caso foi registrado no Plantão do Cohatrac. No dia, o delegado plantonista era Válber Braga, que arbitrou uma fiança de R$ 4.685 e com o pagamento, o agressor foi solto. Ministério Público e Justiça desqualificaram a decisão do delegado e com o pedido do MP, a Justiça decretou o pedido de prisão preventiva do agressor.

A advogada contou que quando foi agredida, suas amigas a levaram para a delegacia do Cohatrac onde mesmo machucada teve que esperar muito pelo atendimento. “Demorou muito. Estava sentindo muitas dores, com nariz sangrando e muito abalada. Esperei bastante para que eu pudesse prestar meu depoimento e o procedimento fosse completo. Este tipo de atendimento eu não sou de acordo e relatei isso na Delegacia da Mulher”, recordou.

Em nome do Sindicato dos Advogados do Maranhão, Mazart Baldez afirmou que o sindicato da categoria irá fazer uma representação contra o delegado. “Apesar das campanhas que vem sendo feitas, o delegado Braga facilitou a vida do agressor ao estipular uma fiança. Vamos representar contra o delegado”, pontou o advogado.

Ao relembrar da noite de terror, Ludmila declarou que foi agredida brutalmente com ameaças de morte e sobre o medo que sente depois do fato. “Tenho medo de a qualquer hora sair da minha residência e encontrá-lo em qualquer lugar. Pode ser que ele surte novamente, que eu seja agredida novamente. Pode ser que eu vire mais uma estatística. Graças a Deus estou viva, pelo fato de ele não ter finalizado o que ele tentou, pois a todo momento ele falava que iria me matar”, contou.

O agora o caso está sendo investigado pela Delegacia Especial da Mulher e os policiais estão à procurada de Lúcio Genésio.

“Peço para que a mesma polícia que facilitou a saída do agressor e para o delegado que arbitrou uma fiança de apenas R$ 4 mil para um empresário que ganha muito bem, agora que procurem e achem e permitam que eu tenha um pouco de paz. Eu e qualquer mulher que esteja na mesma situação que me encontro”, concluiu Ludmila.

As agressões foram no último sábado (11). Segundo depoimento da vítima, ela começou a ser espancada na Lagoa da Jansen e foi até próximo ao seu condomínio, no bairro Cohama. Ele a expulsou do veículo, quebrou seu celular e foi embora. Não demorou muito, voltou com o mesmo carro e a forçou entrar no condomínio onde continuou com as agressões físicas. Foi a segunda agressão sofrida por ela pelo ex-companheiro.

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