A delação de ex-executivos da Odebrecht deixou o clima tenso no meio político não só em Brasília, mas também em alguns estados. Durante depoimento na Operação Lava Jato, delatores citaram o nome do Governador do Maranhão Flavio Dino (PCdoB).
Após Flávio Dino ser citado o procurador Geral da República, Rodrigo Janot, solicitou através da petição nº 6.704, que ele seja investigado.
Além de Flávio Dino, outros nove governadores foram citados. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin determinou que as citações contra esses governadores nas delações de ex-executivos da Odebrecht sejam remetidas ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), tribunal responsável por julgar governadores. Fachin atendeu ao pedido de desmembramento feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Logo depois da repercussão do caso, Flávio Dino se manifestou.
“O justo propósito de investigar crimes muitas vezes atinge injustamente pessoas inocentes. É o meu caso.
Tenho consciência absolutamente tranquila de jamais ter atendido qualquer interesse da Odebrecht, nos cargos que exerci nos Três Poderes.
Se um dia houver de fato investigação sobre meu nome, vão encontrar o de sempre: uma vida limpa e honrada.
Tenho absoluta certeza de que a verdade vai prevalecer, separando-se o joio do trigo.
Inevitável a indignação por ser citado de modo injusto sobre atos que jamais pratiquei. Mas infelizmente faz parte da atual conjuntura.”
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