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06/04/2017 às 16h02min - Atualizada em 06/04/2017 às 16h02min

Temer sobre Renan: 'não posso ficar brigando com quem não é presidente da República'

Por noticias@band.com.br

Na manhã desta quinta-feira, o apresentador José Luiz Datena entrevistou o presidente da República, Michel Temer (PMDB), na Rádio Bandeirantes. Questionado sobre a falta de harmonia com o ex-presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e as últimas declarações dele, Temer disse que "compreende" o político e que "ele sempre agiu dessa maneira: vai e volta". 

Ouça a entrevista na íntegra:


Estou tratando com cuidado, não posso ficar brigando com quem não é presidente da República”, disse sobre o colega de partido e um dos principais nomes do PMDB.

Renan não esconde seus conflitos com o Palácio do Planalto. Nesse último domingo, o lídero do PMDB no Senado usou as redes sociais para fazer um novo ataque ao governo.

"Temer não tem para onde ir, diz Renan em jantar"

Ele afirmou que a sanção da "terceirização irrestrita" e que a "insistência" em promover uma reforma da Previdência "que pune o trabalhador e o Nordeste" mostram que o governo continua "errático". "E quem não ouve erra sozinho."

O Planalto também teria preparado um "pacote" para provocar Renan, na última sexta-feira. A sanção do projeto de lei que trata da terceirização, a que o senador se opõe.

No mesmo dia, Temer nomeou para o Tribunal Regional Federal da 5ª Região um indicado do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), Leonardo Henrique de Cavalcante Carvalho. A escolha de um indicado de Eunício foi, segundo fontes, uma represália aos ataques que Renan vem fazendo ao governo nas redes sociais, ignorando os apelos de correligionários que tentaram acalmar os ânimos ao longo da semana. 

Medidas impopulares 

Datena perguntou se o presidente não se sentia abandonado ao promover as reformas, como a da Previdência, a política e a do trabalho. Para o apresentador, a baixa popularidade do presidente já poderia ser um reflexo dessas medidas. 

"Não sinto não. Já propusemos coisas difíceis no Congresso Nacional que teve uma aprovação expressiva", disse ao citar a Pec do Teto, aprovada em 11 de outubro de 2016, com 76,4% dos presentes no plenário. 

"Temer vê apoio na Câmara perder força"

"Não tomo medidas populistas porque são irresponsáveis e causam efeitos imediatos e prejuízos futuros", explicou. "Um exemplo é a Reforma da Previdência. Acabei de autorizar o relator a fazer os acordos necessários nesse tópico desde que se mantenha a idade mínima, que é o que aconteceu em vários países", acrescentou, referindo-se ao deputado Arthur Maia (PPS-BA), relator da proposta na Casa. "Nós vamos flexibilizar as regras da Reforma da Previdência. Não vamos prejudicar ninguém", completou.

Temer voltou a dizer que o Brasil está aos poucos recuperando a credibilidade dos investidores por meio das medidas de ajuste. 

 

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