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16/12/2016 às 18h18min - Atualizada em 16/12/2016 às 18h18min

Polícia Cientifica do Maranhão relata trabalhos periciais realizados sobre o caso Mariana Costa

Segundo investigações realizadas pela Polícia Civil, a publicitária foi morta por sufocação.

Emaranhense.com,com informações da SSP-MA

A Secretaria de Segurança Pública, por meio da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), relatou na manhã desta sexta-feira (16), no Auditório Leofredo Ramos – Outeiro da Cruz, os trabalhos periciais desenvolvidos referentes ao homicídio de Mariana Costa.

A Polícia Civil repassou à imprensa que a investigação criminal iniciada para apurar o óbito de Mariana Costa se encontra encerrada no sentido de investigação e inquérito policial. A conclusão para isso foi baseada em provas materiais, técnicas e cientificas que comprovaram que, realmente, Lucas Porto foi o autor do homicídio e estupro que vitimou a então publicitária Mariana Costa no dia 13 de novembro do corrente ano.

Foto:Divulgação

Foi possível determinar, através dos laudos técnicos produzidos por todos os institutos que compõem a perícia criminal do estado do Maranhão, toda a dinâmica do crime, com provas incontestáveis do ponto de vista cientifico e jurídico que apontaram, passo a passo, os atos do acusado até culminar com a morte de Mariana.

Segundo a Chefe de Biologia Forense do Instituto Laboratorial de Análise Forense, (ILAF), Janalle Rocha, pelo órgão foram realizadas análises nas mais diversas áreas, dentre elas químicas, biológicas e toxicológicas, constituindo a produção de seis laudos, sendo cinco deles do serviço de biologia forense. Dentre eles está à análise de secreção vaginal oriunda da vítima, que detectou a presença de sêmen e espermatozóide. Em seguida o laudo das vestes de Mariana, através do qual foi possível a detecção de sêmen e de sangue humano. Posteriormente, foram feitos exames no sangue da vítima para pesquisa de beta HCG e, por fim, foram examinadas as vestes de Lucas Porto, também com as presenças de sêmen, além de pelos humanos.

Foto:Divulgação

O sexto exame equivale ao de toxicologia forense. A matriz que foi encaminhada para o ILAF foi o sangue, que contou com a participação do Instituto do estado da Bahia, tornando possível a realização desse exame que não encontrou nenhum vestígio de quaisquer substancias.

“São provas cientificas que comprovam que realmente houve uma relação sexual forçada, onde a vítima tentou de várias formas resistir ao ímpeto de Lucas Porto”, disse Lawrence Melo.

O superintende Miguel Alves relatou a importância dos trabalhos integrados entre a SPTC e SHPP; “O que foi delineado pela investigação, através das provas subjetivas, agora está devidamente comprovado cientificamente, tanto em relação à materialidade quanto a autoria do crime”, completou.

O caso ganhou ampla repercussão nacional. Segundo investigações realizadas pela Polícia Civil, a publicitária foi morta por sufocação. O cunhado dela, Lucas Leite Ribeiro Porto (37), marido da irmã de Mariana Costa, assumiu a autoria do crime durante interrogatório registrado na presença de três advogados, além do delegado responsável pela Superintendência Estadual de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP), Leonardo Diniz.

Compuseram a mesa da coletiva o Secretário de Segurança, Jefferson Portela, o Delegado Geral de Polícia Civil, Lawrence Melo, o Superintendente da SPTC, Miguel Alves, o Comandante Geral da PMMA, Cel. Pereira, além dos diretores dos Institutos de Genética Forense (IGF), Instituto Médico Legal (IML), Instituto de Criminalista (ICRIM), respectivamente Christhiane Cutrim, Wanderley Júnior e Fábio de Castro. Participou ainda a Chefe de Biologia Forense do Instituto Laboratorial de Análise Forense (ILAF), Janalle Rocha.

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