Uma diretora da joalheria frequentada por Sérgio Cabral em Ipanema, no Rio de Janeiro, confirmou em depoimento que as peças adquiridas pelo ex-governador eram pagas em dinheiro vivo.
Maria Luiza Trotta, diretora comercial da H. Stern, afirmou que fazia visitas à casa de Cabral para que ele selecionasse os itens a serem comprados. Ela disse ainda que chegou a vender joias de até R$ 100 mil como anéis de brilhante e outros tipos de pedras preciosas.
Foto:Polícia Federal
Foto:Polícia Federal
Segundo a executiva, os pagamentos eram realizados em espécie por Carlos Emanuel Miranda, apontado pelo Ministério Público Federal como operador financeiro da quadrilha.
No cofre do apartamento do ex-governador, a Polícia Federal apreendeu 40 joias.
Na terça-feira, Sérgio Cabral recebeu a primeira visita da mulher no presídio em Bangu, graças a uma autorização excepcional da secretaria de administração penitenciária, já que Adriana Ancelmo ainda não foi incluída no cadastro do complexo.
A secretaria afirmou que a medida extraordinária é concedida a todos os presos eventualmente.
O ex-governador do Rio está preso desde a última quinta-feira, acusado de comandar um esquema que desviou R$ 224 milhões dos cofres públicos durante os dois mandatos.
Na próxima semana, a Justiça Federal deve julgar o recurso do Ministério Público que pede a prisão da ex-primeira-dama do Rio.
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