O ex-deputado Eduardo Cunha rechaçou, há dois meses, a primeira tratativa para um eventual acordo de delação premiada.
A Procuradoria Geral da República (PGR) admitiu iniciar negociações, mas avisou que não abriria mão de ao menos 15 anos de prisão em regime fechado para o político, de acordo com o colunista do Metro Jornal Cláudio Humberto. Ao ser informado da proposta dos procuradores, Cunha reagiu fortemente: “Não aceito um só dia de prisão!”
A força-tarefa trabalha para obter uma condenação de 160 anos para Eduardo Cunha. A sondagem sobre eventual negociação de acordo de delação foi feita por uma advogada, aparentemente à revelia do ex-deputado. Os procuradores acham que a advogada aproveitou um despacho sobre processos para sondá-los sobre o interesse em eventual acordo.
A defesa aconselhou Cunha a se habituar à ideia de que, mesmo com acordo de delação, ele vai passar longa temporada na prisão.
Pânico.
A jornalista Cláudia Cruz, mulher de Eduardo Cunha, tem enfrentado problemas de saúde. “Ela somatizou tudo de uma vez”, diz uma amiga. Cláudia tem sofrido inclusive ataques de pânico.