Os advogados de Luiza Brunet procuraram o escritório do advogado Luiz Kignel, que representa o empresário Lírio Parisotto, para discutir a separação dos dois.
No entanto, a negociação emperrou, segundo a colunista da BandNews FM, Mônica Bergamo.
De acordo com Kignel, os representantes de Luiza Brunet pediram R$ 100 milhões pela formação de patrimônio em uma união estável, mas a proposta foi recusada.
O empresário é investigado com base na Lei Maria da Penha por lesão corporal contra a atriz e ex-modelo. Luiza Brunet alega que o ex-companheiro lhe deu um soco no olho, chutes e ainda quebrou quatro costelas durante uma viagem a Nova York em maio deste ano.
Parisotto está entre os 30 empresários mais ricos do Brasil, com fortuna estimada em US$ 1,6 bilhão (cerca de R$ 5,2 bilhões).
Defesa
Em depoimento ao Ministério Público de São Paulo nessa quinta-feira, dia 14, o bilionário disse que foi agredido 'muitas vezes' pela ex-namorada e que vai indicar 'diversas testemunhas' das brigas, uma delas ocorrida em agosto de 2015 em uma viagem de barco da Turquia para a Grécia. Segundo Parisotto, ele foi atingido por um copo e teve de levar 10 pontos.
O empresário disse ainda que guarda 'uma prova importante'. Segundo ele, trata-se de uma mensagem de Luiza Brunet em que ela própria dizia que 'precisava de auxílio médico por causa de seu descontrole emocional'.
Sobre o motivo das brigas, Parisotto afirmou que 'tudo começava por uma coisa banal, virava uma discussão e depois ela partia enfurecida para cima'.
O bilionário declarou que 'está à disposição do Ministério Público e da Justiça', inclusive para ser submetido a uma acareação com a ex-namorada.
Ao ser questionado sobre o motivo de não ter registrado queixa contra Brunet pelas agressões que afirma ter sofrido, ele relatou que 'várias vezes', por causa das agressões, terminou o namoro com a atriz, mas depois 'acabava voltando'.
Luiza e Lírio assumiram o namoro em 2012. Em maio de 2014, eles romperam o relacionamento e reataram oficialmente no início deste ano.
O depoimento do executivo, que durou cerca de 40 minutos, foi gravado em áudio e vídeo pelo Ministério Público.