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17/09/2016 às 17h32min - Atualizada em 18/09/2016 às 18h32min

Dezessete pessoas morrem afogadas por dia no Brasil

Novo caso aconteceu neste sábado: um turista francês se afogou em Fernando de Noronha

Da Redação com Jornal da Band noticias@band.com.br
Nenê marcou 11 pontos na partida (Foto: Eric Gay/Reuters)

Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático revelam que, em média, 17 pessoas morrem afogadas diariamente no Brasil. Neste sábado (17), um turista francês morreu enquanto nadava nas águas de Fernando de Noronha, em Pernambuco. 

 

O caso aconteceu na praia Cacimba do Padre, uma das mais frequentadas por surfistas. 

 

Dessa média, 75% dos casos ocorrem em água doce, principalmente em rios e em represas. A recomendação principal dos salva-vidas é evitar o banho em trechos dos rios onde não seja comum e recomendado o mergulho.

 

“É muito comum encontrar em rios, dependendo da geometria, do assoreamento, o escavamento desse solo onde inclusive tem pedras, tem correntezas que a gente chama de turbulências ou redemoinhos e essas correntes elas são de várias direções, ascendentes, transversais, descendentes, isso termina tirando a noção”, explica Eduardo Topázio, coordenador de recursos ambientais. “O sentimento das pessoas que estão nessas áreas, da situação em que elas se encontram de fato e elas terminam se afogando.” 

 

Os redemoinhos tendem a fazer com que o corpo seja tragado pela água; foi o que aconteceu no caso do ator Domingos Montagner, no Rio São Francisco. Em situações assim, a primeira recomendação é encolher o corpo para se proteger das pedras. A tendência natural é que a força te jogue para o fundo e de lá pra cima novamente; por isso, é essencial se deixar levar pela correnteza para aumentar as chances de sobreviver. 

 

“Nunca tente voltar para o mesmo lugar do qual saiu; fazendo isso, você estará nadando contra a correnteza, e esse trabalho é que vai trazer o cansaço e a fadiga. O pânico é outro grande inimigo”, detalha o bombeiro Luciano Alves. 

 

O coordenador de recursos naturais destaca ainda que as correntes de rios não são previsíveis. “Elas dependem de efeitos que estão a quilômetros de distancia; se tiver uma chuva na cabeceira, uma abertura de reservatório, esse efeito só vai acontecer no local horas depois, então às vezes a água está tranquila e pode repentinamente mudar a sua configuração hidráulica”, alerta. 


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Atualizado em sábado, 17 de setembro de 2016 - 21h17

Dezessete pessoas morrem afogadas por dia no Brasil

Novo caso aconteceu neste sábado: um turista francês se afogou em Fernando de Noronha

 

Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático revelam que, em m&eeacute;dia, 17 pessoas morrem afogadas diariamente no Brasil. Neste sábado (17), um turista francês morreu enquanto nadava nas águas de Fernando de Noronha, em Pernambuco. 

 

O caso aconteceu na praia Cacimba do Padre, uma das mais frequentadas por surfistas. 

 

Dessa média, 75% dos casos ocorrem em água doce, principalmente em rios e em represas. A recomendação principal dos salva-vidas é evitar o banho em trechos dos rios onde não seja comum e recomendado o mergulho.

 

“É muito comum encontrar em rios, dependendo da geometria, do assoreamento, o escavamento desse solo onde inclusive tem pedras, tem correntezas que a gente chama de turbulências ou redemoinhos e essas correntes elas são de várias direções, ascendentes, transversais, descendentes, isso termina tirando a noção”, explica Eduardo Topázio, coordenador de recursos ambientais. “O sentimento das pessoas que estão nessas áreas, da situação em que elas se encontram de fato e elas terminam se afogando.” 

 

Os redemoinhos tendem a fazer com que o corpo seja tragado pela água; foi o que aconteceu no caso do ator Domingos Montagner, no Rio São Francisco. Em situações assim, a primeira recomendação é encolher o corpo para se proteger das pedras. A tendência natural é que a força te jogue para o fundo e de lá pra cima novamente; por isso, é essencial se deixar levar pela correnteza para aumentar as chances de sobreviver. 

 

“Nunca tente voltar para o mesmo lugar do qual saiu; fazendo isso, você estará nadando contra a correnteza, e esse trabalho é que vai trazer o cansaço e a fadiga. O pânico é outro grande inimigo”, detalha o bombeiro Luciano Alves. 

 

O coordenador de recursos naturais destaca ainda que as correntes de rios não são previsíveis. “Elas dependem de efeitos que estão a quilômetros de distancia; se tiver uma chuva na cabeceira, uma abertura de reservatório, esse efeito só vai acontecer no local horas depois, então às vezes a água está tranquila e pode repentinamente mudar a sua configuração hidráulica”, alerta. 

 

Leia também: 
Prevenção é a melhor maneira de evitar afogamento


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