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23/03/2015 às 11h47min - Atualizada em 23/03/2015 às 11h47min

RS lidera em casos de racismo no futebol do Brasil

www.terra.com.br

O ano de 2014 não foi apenas aquele em que o Brasil sediou pela segunda vez na história o principal torneio de futebol do planeta. A temporada de Copa do Mundo foi também a de muitos casos de racismo no principal esporte do País– e o Rio Grande do Sul foi o estado que mais sofreu com o problema, em cinco oportunidades. 

Aproveitando o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial (sábado, dia 21/03), o Observatório da Discriminação Racial no Futebol lançou neste fim de semana o seu primeiro Relatório Anual da Discriminação no Futebol. Classificado como “um importante documento com informações e análise dos incidentes de racismo que aconteceram no futebol brasileiro em 2014”, ele faz um aprofundamento sobre um dos maiores pesadelos do esporte.

 

E o resultado aponta que, no ano passado, simplesmente 20 casos de racismo assombraram o futebol brasileiro. Destes, 25% aconteceram no Rio Grande do Sul. Foram cinco episódios de discriminação racial no estado cuja capital é Porto Alegre: com o goleiro Lúcio, do São Paulo-RS, em 22/02; com o árbitro Márcio Chagas, em 05/03 com o zagueiro Paulão, do Inter, em 30/03 ; com o goleiro Baiano, do Garibaldi, em 10/08; e com o goleiro Aranha, ex-Santos, em 28/08 .

O segundo estado que mais protagonizou casos de racismo no futebol em 2014 foi São Paulo (com quatro), seguido por Minas Gerais e Paraná (ambos com dois). O chocante, porém, é que casos de discriminação racial também aconteceram em mais sete estados (seja no Sudeste, Nordeste ou Centro-Oeste)

O documento chega à conclusão de que a falta de punição mais rígida é o principal motivo para que as ocorrências se repitam. “E aqui podemos apontar que todos os atores do futebol tem sua parcela de culpa por essa infeliz realidade. Os clubes e as Federações, através do seu Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), por não punirem os envolvidos de maneira clara e exemplar; os atletas insultados por não levarem o caso adiante, inclusive com queixa crime, e os torcedores que ao perceberem uma atitude de insulto não identificam o agressor e o denunciam para a polícia”, diz.

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