Virando um verdadeiro vício em São Luís, o slackline, esporte onde o atleta se equilibra em uma fita estendida entre duas hastes, é democrático e atende às crianças, jovens e até aos idosos que buscam o equilíbrio entre o corpo e a mente.
O esporte que surgiu nas montanhas canadenses quando um grupo de alpinistas impedidos de prosseguir escalada por causa do mau tempo armaram seus equipamentos entre duas montanhas para se divertir, hoje faz sucesso nas praias do mundo a fora e também na capital maranhense.
O esporte tem inúmeras variações de estilo. Pode ser praticado sob a água na modalidade que se chama Waterline. Pode ser praticado em grandes altitudes como na modalidade Highline. Outra modalidade que tem muitos adeptos é a Trickline. Essa é a modalidade que mais tem investimento e divulgação. A maioria dos campeonatos só explora essa vertente. Nessa modalidade o atleta faz manobras variando entre saltos e posições estáticas em série. O longline é outra vertente e o objetivo é atravessar distâncias superiores a 40 metros.
O slackline, em qualquer modalidade, trabalha a cintura, pernas, tronco e braços dos praticante assim como também o equilíbrio e elasticidade. Ajuda no combate ao estresse do dia a dia e na modalidade Yogaline o atleta faz os movimentos da yoga na fita utilizando a fita como sua conexão com o meio.
Carlos Neto é carioca (23), e se tornou em julho deste ano o campeão mundial de slackline. Praticante a três anos ele diz que o bom mesmo é brincar e que as competições são sempre uma diversão.
Na ilha ainda não existem competições oficiais mas com a visibilidade que o esporte vem ganhando em pouco tempo essa realidade vai mudar.
