O duelo entre Palmeiras e Fiorentina nesta quarta-feira, no Pacaembu, pela CopaEuroAmericana pode ser um simples amistoso para vários torcedores presentes no estádio. Mas para um tem um significado especial: Carlos Botelho. Filho caçula de Julinho Botelho, que jogou nos dois clubes fez questão de estar presente.
“Estou muito feliz com esse jogo, especialmente pelo meu pai que jogou nos dois clubes. É uma emoção muito grande”, disse em entrevista ao Portal da Band. “Essa partida é muito importante pra mim. Até estava bastante ansioso. Não via a hora de chegar”, confessou.
O amistoso leva o nome de seu pai, Júlio Botelho. “Não é só o nome do meu pai que fica em evidência, mas todos os jogadores que fizeram história no Palmeiras de uma certa forma são lembrados”, destacou.
Como Julinho Botelho atuou na Fiorentina de 1955 a 1958 e depois jogou pelo Palmeiras de 1958 a 1965. Carlos prometeu que não iria torcer pra ninguém. “1 a 1 está bom demais. Se tiver que ganhar que vença o melhor”.
Ele não perdeu tempo e trouxe a esposa Graziela e toda a família para acompanhar a partidade perto. “É sempre importante ter um jogo assim. Todos saem ganhando: o futebol brasileiro e o europeu também. Precisa haver um maior intercâmbio”.
Investir na base
O Palmeiras não vive uma situação cômoda no Campeonato Brasileiro, mas ele tem o segredo de como isso pode mudar. “Tem que começar a investir nas categorias de base, ao invés de contratar jogadores caros, sem identificação com o clube”.
Apesar da má fase palmeirense, Carlos Botelho não acredita na queda alviverde. “Com certeza vai escapar do rebaixamento”, finalizou.