O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marin, é bastante supersticioso quando o assunto é o desempenho da Seleção na Copa do Mundo deste ano. Em entrevista ao jornal “O Globo”, sempre batendo na madeira quando especulava uma possível derrota verde e amarela na competição, o dirigente falou sobre as chances de Felipão e companhia e cravou: “Só uma fatalidade tira o título do Brasil”.
Ao “O Globo”, Marin também repetiu o que disse tempos atrás: o Brasil está entre o céu e o inferno nesta Copa do Mundo. “Estamos agora, a poucos dias do início da Copa, no purgatório. Se ganharmos a Copa, vamos todos para o céu. Mas, se perdermos, vamos todos juntos para o inferno, porque o brasileiro não vai aceitar outro resultado. Ou é campeão, ou qualquer outra colocação é zero, não significa nada”, disse.
Mesmo apreensivo, o presidente da CBF não deixa de esbanjar confiança com relação ao grupo que defenderá o Brasil na Copa – reforçado por Ramires, jogador criticado por ele antes de ir à Copa. “O Felipe julgou que o Ramires tinha todas as condições para fazer parte do grupo e nem precisou se estender em maiores considerações. O que vale é sua palavra. Quem convoca e quem escala é ele”, afirmou Marin ao “O Globo”.
“Não posso afirmar que é o melhor grupo, mas é o mais consciente, mais irmanado, unido mesmo. É um grupo que nos dá confiança e muito orgulho. Só uma fatalidade nos tira o título de campeão”, completou.