A Superintendência Regional da Polícia Federal e 13 delegacias do Rio Grande do Sul devem paralisar operações hoje.
Durante 24 horas, das 8h de hoje até às 8h de amanhã, 80% dos servidores participarão de atividades em protesto por melhorias salariais e de carreira.
Durante a mobilização, apenas serviços emergenciais e ocorrências em flagrante serão feitos. O atendimento ao público e a emissão de passaportes, por exemplo, serão suspensos.
O vice-presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Estado, Ubiratan Sanderson, antecipou ontem que até investigações podem ser afetadas. “As atividades do cotidiano, que não sejam caracterizadas como emergenciais ou urgentes, estarão suspensas, não sendo atendidas por agentes federais”, afirmou Sanderson.
Às 10h, os trabalhadores participam de um ato público no saguão da Superintendência, na Ipiranga. A entidade que reúne os policiais planeja outros movimentos durante fevereiro e não descarta uma greve para o mês de março.
A principal demanda da categoria é um aumento de salário, que, segundo o sindicato, está congelado há sete anos e representa perda de 40%. Os policiais federais dizem que desde 2012 tentam negociar com o governo federal sem obter respostas.
Os trabalhadores ainda reivindicam mudanças de carreira, exigindo possibilidade de progressão nos cargos. A proposta de reforma estrutural na carreira deve ser encaminhada para o Ministério da Justiça ou para o do Planejamento.
A PF não se manifestou sobre o assunto.