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10/04/2013 às 22h02min - Atualizada em 10/04/2013 às 22h02min

Aparelho que equivale à lipoaspiração é novidade na dermatologia; conheça

Acabar com a gordura localizada na região do abdômen e dos pneuzinhos pode ser mais fácil com a nova técnica Ilipo

TV Maranhense

 

Um ativo promissor, um tratamento estético poderoso ou um aparelho que promete derreter gordurinhas. Difícil encontrar uma mulher que não goste de conhecer novidades como essas. Para alegria delas, um time de dermatologistas, pesquisadores e cientistas do mundo inteiro se reúne uma vez por ano no encontro da Academia Americana de Dermatologia para apresentar e discutir o que há de novo nos métodos e tratamentos que envolvem diversos problemas de pele, como envelhecimento precoce, flacidez e gordura localizada entre outros.

Em 2013, o encontro aconteceu em Miami, na Flórida, entre os dias 1º e 5 de março, e apresentou novidades como um aparelho de laser que equivale a uma lipoaspiração, além de um suplemento que prolonga a duração do Botox. UOL Beleza convidou três dermatologistas para comentar os destaques do evento: Mônica Aribi, Valéria Campos e Adilson Costa, todos de São Paulo.

Lipo sem lipo

A semelhança com a lipoaspiração aparece de cara no nome. O Ilipo é um tratamento que destrói a gordura localizada em níveis profundos. O equipamento incorpora mais de 32 lasers avançados, que penetram na pele, de forma segura, e são absorvidos pelas células de gordura, que têm suas membranas adiposas rompidas, sem danificar os vasos sanguíneos, sendo eliminadas pela drenagem linfática. "Estudos clínicos mostraram que os resultados são comparáveis aos da cirurgia de lipoaspiração, tanto que há uma redução de 30% na profundidade da camada de gordura logo após uma sessão, e muito mais pode ser alcançado gradativamente, através de mais sessões", afirma Valéria Campos. A promessa de perda, após oito sessões, totalmente indolores, é de reduzir até cinco centímetros da região tratada. "A cada sessão de tratamento, o procedimento pode continuar a agir no organismo por até 48 horas, estimulando a quebra de gordura", diz Valéria. O aparelho também pode ser usado na cintura, abdômen, culote, coxas, braços e até no pescoço. Ele já está disponível no Brasil, com aprovação da Anvisa.

Melasma com os dias contados

Atenção, meninas que lutam contra o melasma: o dermatologista Adilson Costa se mostrou otimista com a abordagem do ácido linoleico para tratamento dessas manchinhas amarronzadas que se formam no rosto, geralmente na testa, bochechas e buço. A grande descoberta nesse caso é o fato de ser um ativo natural que, teoricamente, tem menos chance de irritar a pele, servindo de alternativa para aquelas pessoas que não podem usar a ácido retinoico ou hidroquinona na pele, clareadores potentes, mas irritantes na mesma proporção. "Ultimamente, o ácido linoleico é apontado como um princípio ativo clareador promissor. Estudos atuais mostraram que ele tem a capacidade de clarear o melasma em seu uso tópico, pois degrada a atirosinase (enzima formadora da melanina), amenizando o tom da mancha da pele", justifica o médico. No Brasil, ainda não há possibilidade da manipulação exclusiva dessa substância, mas fora do país, sim. Por enquanto, vale abusar dos cosméticos com extrato de girassol e extratos ricos em ômega 6, muito comum nos hidratantes, que têm altas concentrações de ácido linoleico.

Para flacidez corporal e facial

Está com preguiça de encarar a ginástica, mas adoraria ter os benefícios do exercício? Pois saiba que já chegou ao Brasil um aparelho, o Maximus, que ataca a flacidez, com o mesmo mecanismo de ação. O equipamento trabalha com uma radiofrequência tripolar, que esquenta a pele, o calor gera uma organização dos fibroblastos, células que estimulam a formação de colágeno. "O diferencial em relação aos outros aparelhos que existem é uma tecnologia inovadora chamada Trilipo DMA, que é um estímulo muscular, que faz com que os músculos se contraiam e, assim, ajuda no tratamento da flacidez. A ação do aparelho no corpo equivale aos efeitos da ginástica, por conta da intensa contração muscular", explica Monica Aribi. A única sensação física para o paciente na hora da sessão são uns leves "choquinhos" por causa da contração do músculo. Funciona com resultados comprovados nas regiões do abdômen, glúteos, coxas, braços (sem o balanço na hora tchauzinho) e até papada. O aparelho pode ser usado no rosto deixando a pele mais jovem e firme.

Menos rugas e oleosidade controlada

Além de amenizar as rugas, o Botox mostrou ter outro benefício: o de reduzir a oleosidade da pele. Há algum tempo, médicos observaram que a toxina botulínica, além de seus efeitos estéticos consagrados, também melhorava a oleosidade e lesões acneicas da região aplicada. Agora, já se sabe o porquê disso. Um grupo de cientistas sul-coreanos descobriu que as glândulas sebáceas são estimuladas pela acetilcolina (neurotransmissor que é bloqueado pela ação da toxina botulínica no músculo). Portanto, reduz a produção de sebo. "Embora mais estudos sejam necessários para se confirmar tais suposições, essa nova aplicação da toxina botulínica pode vir a ser útil para resolver lesões localizadas, como cistos sebáceos, oleosidade crônica e outras disfunções difíceis de tratar por meio das possibilidades terapêuticas disponíveis atualmente", diz Adilson Costa. "Outra vantagem: é uma descoberta importante por ser uma alternativa para tratar oleosidade localizada e as rugas ao mesmo tempo, como na testa, por exemplo", completa o médico.

Vida longa ao Botox

Quem se rende aos benefícios das injeções de toxina botulínica sabe: os resultados têm prazo de validade e em pouco tempo é necessário fazer nova aplicação. No entanto, começou a ser comercializado um suplemento oral, chamado Zytase, que aumenta a vida útil do Botox. "Ele ajuda na absorção de zinco e provou ser eficiente ao estender a duração do Botox em quase 30%", afirma a dermatologista Valéria Campos. O ideal é começar a tomar duas cápsulas do suplemento por dia durante quatro dias antes da primeira aplicação, já que para ser eficaz, cada molécula da toxina botulínica tem que estar associada a uma molécula de zinco. Vale lembrar que o produto só pode ser usado com supervisão médica e não está disponível no Brasil, mas deve chegar em breve nas farmácias de manipulação.


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