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29/01/2020 às 11h04min - Atualizada em 29/01/2020 às 11h04min

Funcionários dos Correios sinalizam nova greve nacional

Reprodução

Após disputas judiciais envolvendo o plano de saúde de funcionários dos Correios e a vigência do acordo coletivo, a categoria sinaliza nova greve a partir do próximo dia 18 de março.

A Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Correios (Findect) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios (Fenect) divulgaram ontem que devem orientar os sindicatos a aderirem à paralisação, alinhados à convocação das centrais sindicais.

Na última quinta-feira (23), o ministro Luiz Fux, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu os efeitos de decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) favorável aos funcionários dos Correios até que ocorra o trânsito em julgado do
dissídio coletivo de greve.

AUDIÊNCIA

O julgamento dos embargos de declaração do dissídio coletivo deve acontecer no dia 17 de fevereiro, no TST, em Brasília. “Diante do descumprimento do acordo coletivo e do reajuste imposto pelo STF de quase 100%, os trabalhadores dos Correios deliberaram hoje por uma greve a ser construída nacionalmente”, afirmou a Findect.

Em outubro, o TST decidiu que os Correios pagariam 70% do valor do plano de saúde, enquanto os titulares pagariam 30%. No mês seguinte, o ministro Dias Toffoli, do STF, deu liminar suspendendo decisão do TST e determinando a coparticipação
de 50% no plano de saúde.

Na última semana, o TST decidiu, por meio de liminar, suspender os efeitos de um ato administrativo dos Correios (motivado pela liminar de Toffoli) e voltar à divisão inicial, de
70% para a empresa e 30% para os funcionários.

Fux, então, derrubou essa decisão do TST até que houvesse o julgamento dos embargos de declaração do dissídio coletivo.

Com informações do Diário Online


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